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Letramento digital leva protagonismo para os estudantes de Flores da Cunha

Projetos de micromundos, ferramentas colaborativas, RPG educacional, robô com inteligência artificial, programação de computadores e até uma horta inteligente. Esses são alguns dos conhecimentos e experiências que os professores da rede municipal de ensino de Flores da Cunha, em breve, estarão levando para as suas salas de aula. A capacitação em Letramento Digital integra o eixo Educação Empreendedora, do Programa Cidade Empreendedora, desenvolvido pelo Sebrae RS em parceria com o poder público. “Espera-se que os participantes sejam multiplicadores de práticas ‘mão na massa’ e incorporem, no dia a dia das escolas, a aprendizagem baseada em projetos”, afirma Altamir Antônio Bernardes, consultor do Sebrae RS.

A formação proporciona aos educadores uma imersão em aprendizagem criativa e pensamento computacional em oito encontros presenciais e também no Google Classroom (plataforma Google de ensino). As turmas iniciaram em abril e seguem com encontros até o final de agosto. De acordo com Bernardes, um dos princípios da educação contemporânea é a autonomia dos alunos. “São muitos os indicativos de que os estudantes que sabem desfrutar da liberdade oferecida pelas instituições de ensino conseguem rendimento melhor. O letramento digital proporciona um protagonismo maior em sala de aula”, destaca.

A coordenadora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto de Flores da Cunha, Graziele Dall Acua, diz que a rede municipal de ensino de Flores da Cunha tem sido pioneira em ações de aprendizagem criativa. Uma delas foi a inclusão, em sua matriz curricular, da disciplina “educação maker”, que busca despertar o potencial empreendedor dos alunos. “Essa formação do Letramento Digital, proposta pelo Sebrae RS, tem muito a contribuir com nossos processos pedagógicos e educativos”, avalia.

Ela destaca ainda que os professores têm demonstrado muito interesse nas formações e a expectativa é de que sejam capacitados para desenvolver novas estratégias de ensino e metodologias ativas, com o uso de ferramentas, componentes eletrônicos ou materiais reciclados. “Espera-se, ainda, que essa formação possa potencializar, em sala de aula, o desenvolvimento de competências e habilidades propostas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC”, completa.

Rafaela Grandi

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