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Juventude vence o Guarani fora de casa e volta à Série A do Brasileirão

O relógio batia 21h35min desta sexta-feira (29) quando Bruno Arleu de Araujo deu o apito inicial. O Juventude tinha 90 minutos para mudar uma história que já durava 13 anos. Contra o Guarani, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, São Paulo, o time jogava para voltar a elite do futebol brasileiro.

Os primeiros 25 minutos de jogo foram das equipes se estudando, sem grandes chances para os dois lados. Fora das quatro linha porém, o técnico Pintado gritava e gesticulava sem parar. Orientava o time dentro de campo e cobrava postura da sua equipe. Aos 24, teve a sua atenção chamada pelo juiz da partida.

Em Caxias do Sul, a essa altura já eram ouvidos fogos de artifícios na região Sul da cidade.

Foto: Fernando Alves/ECJuventude

Ao 29, o coração jaconeiro explodiu. Renato Cajá em uma bomba de fora de área abriu o placar para o Juventude. Após uma saída errada da equipe paulista a bola sobrou para o artilheiro que limpou a zaga e soltou o pé. A bola passou por cima de Gabriel Mesquita e morreu no fundo da rede.

O primeiro tempo terminou com o Ju administrando o placar, sem sofrer grande pressão do Guarani. Em uma última emoção, aos 47, Gabriel Bispo viu o goleiro adiantado e tentou um chute do meio de campo. A bola acabou passando por cima da trave.

No segundo tempo, a primeira ação foi o Guarani, logo aos 4 minutos, em troca de passes o time chegou na área alviverde mas Pablo chutou para fora. Ao 16, o Ju chegou a marcar com Grampola, mas o bandeirinha marcou impedimento na jogada.

Pintado promoveu duas mudanças, saíram Mateuzinho e Grampola para a entrada de Everton e Rogério. Aos 26, em cobrança de escanteio, de forma milagrosa, o goleiro do Guarani impediu o que seria o segundo gol do Juventude depois do cabeceio de Emerson.

Foto: Fernando Alves/ECJuventude

O alviverde seguiu pressionando o time paulista, marcando no campo de ataque e roubando a bola cedo. Apesar da ofensividade, as chances não foram revertidas em gol. E já nem precisava mais.

Aos 49 o juizão apitou. Acabou. O juventude, 13 anos depois, retorna à elite do futebol brasileiro. Depois de amargurar quedas após quedas e até mesmo ficar sem série para disputar, o Ju volta a por Caxias do Sul no mapa dos grandes confrontos do futebol nacional.

Cristiano Lemos

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