Foto: Rogério Cantarelli/Irga
Dados do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) estimam que a safra 2023/2024 de arroz no Estado deve ficar em torno de 7.149.691 toneladas, mesmo com as perdas pelas inundações que o estado sofreu em maio. O número está próximo ao registrado na colheita anterior, que foi de 7.239.000 toneladas. Na avaliação da autarquia estadual, uma comprovação de que o arroz gaúcho é suficiente para abastecer o mercado brasileiro, sendo desnecessária a importação do grão, assim como adota o governo federal.
A estatística foi apresentada em reunião extraordinária da Câmara Setorial do Arroz, realizada de forma remota nesta terça-feira (21) pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Segundo o presidente do Irga, Rodrigo Machado, as lavouras já estavam praticamente em fase final de colheita, no início de maio.
“Quando as enchentes ocorreram no Rio Grande do Sul, a safra de arroz já estava 84% colhida, restando 142 mil hectares a colher. Destes, 22 mil hectares foram perdidos e 18 mil ficaram parcialmente submersos. Entre os grãos estocados nos silos, houve comprometimento de 43 mil toneladas”, explica.
A estimativa de produção total do Irga leva em consideração a produção já colhida até a ocorrência das enchentes (6.440.528 toneladas), somada a um cálculo de produtividade para os 101.309 hectares restantes de área não atingidos pelas cheias, levando em consideração uma média de produção de 7 mil quilos por hectare. Com isso, a produção estimada pelo Irga totaliza 7.149.691 toneladas de arroz para a safra atual.
“Mesmo considerando as perdas, temos uma safra praticamente idêntica a anterior, o que nos leva a inferir que não haverá desabastecimento de arroz”, argumenta Machado.
A Depressão Central concentrou as maiores perdas de arroz no Estado, de acordo com o presidente da Federarroz, Alexandre Velho.
“Os produtores da região já tinham perdido toda a safra no plantio, tiveram que replantar. Lá será preciso fazer algo a mais, linha de crédito, seguro para atender a esses produtores, porque eles perderam não só a safra, mas suas casas, máquinas e animais”, salientou.
A reunião contou com representantes das seguintes entidades da Associação de Produtores de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, Bolsa Brasileira de Mercadorias, BRDE, Emater/RS-Ascar, Famurs, Farsul, Federarroz, Fiergs, Irga, Sicredi, Sindicato das Indústrias do Arroz de Pelotas (Sindapel) e Sindicato da Indústria do Arroz no Estado do Rio Grande do Sul (Sindarroz).
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