A equipe da CPI dos Medicamentos e Insumos Covid-19 vistoriou na tarde dessa quinta-feira (5) o hospital Geral em Caxias do Sul. O presidente da CPI, deputado Dr. Thiago Duarte acompanhado do vice-presidente, deputado Clair Kuhn e do relator, deputado Faisal Karam ouviram do diretor da instituição Sandro Junqueira como a equipe hospitalar vem enfrentando a pandemia.
“Até o momento encontramos apenas redução nos valores dos IPIs. Os preços dos medicamentos não retrocederam”, destacou Junqueira.
Já a coordenadora do Geral, Dalma Borges ressaltou a importação de medicamentos da Turquia, “Chegamos a importar 24 mil unidades de Propofol , 40 mil de Atracurio e 30 mil de Fentanila.”
Devido a pandemia o hospital Geral possui 5 mil cirurgias represadas,”Estamos trabalhando para que ocorra uma força-tarefa para que os hospitais consigam colocar em dia essas cirurgias que deixaram de ser feitas devido a gravidade da pandemia”, ressaltou Dr. Thiago.
A instituição possui 237 leitos, sendo 48 para a UTI. A diária custava antes da pandemia para os cofres do hospital R$2.500,00/dia. Com o covid houve acréscimo de R$1.300,00 na diária devido o aumento dos insumos. R$3.800,00 é o custo da UTI . Não há déficit nos leitos de terapia Intensiva.
“Quero agradecer a vocês pela iniciativa da CPI. Estamos aqui para servir o paciente, não para ser explorado como vários tentaram”, finalizou Junqueira.
No Hospital Pompéia, ouviram do diretor financeiro Diego Bernstein que a instituição fechou o ano de 2020 com equilíbrio entre receitas e despesas devido a preparação de acolhimento e assistência a população com gestão e mudança nos fluxos de atendimentos , parcelamento do fundo de garantia entre outros, “Enfim , tudo o que foi possível direcionar para o bom fluxo do hospital foram feito. Em 2021 houve necessidade de importação de insumos como o Atracurio, Propofol e Midazolan” .
A coordenadora do hospital Juassara Guisolji, ressaltou que “hoje a elevação de valores esta nos antibióticos e a diminuição dos preços nos itens covid”.
Já a Superintendente do Pompéia , Lara Vieira, relatou que solicitaram a secretaria de Saúde do Estado a revisão dos critérios para o envio de medicamentos, “Como somos referência na região os casos mais graves de covid ficaram conosco. Tivemos dificuldades em quebrar as barreiras alfandegárias para importar os remédios, mas foi preciso para salvarmos vidas. Além de pagarmos mais caro devido a burocracia recebemos quantidade irrisória de medicamentos do Estado.”
A receita do Pompéia é de R$15 a 16 milhões/mês e o déficit de R$ 50 milhões ano. A solução para Lara seria a modificação no modelo de financiamento da saúde, “Hoje os administradores dos hospitais dependem dos parlamentares para a disponibilidade de emendas parlamentares. Vimos que hospitais com 80 leitos estão ganhando R$ 1 milhão. Por que não vou remunerar aquele que me entrega mais e melhor?”.
“Queremos trabalhar junto com vocês para que o Ministério Público faça uma denúncia adequada e puna os envolvidos, além de construirmos juntos uma legislação que proteja os hospitais e com isso a população também”, destacou Dr. Thiago.
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