Tentativa de feminicídio aconteceu em apartamento na Rua Eugênio Nicoletti, na madrugada passada | Foto: Especial Leouve
Reportagem: Marcelo Oliveira e Luca Roth
Um homem de 39 anos morreu em confronto com a Brigada Militar (BM) na madrugada desta segunda-feira (10) em um apartamento, no bairro São Caetano, em Caxias do Sul. O caso foi registrado por volta das 3h, na Rua Eugênio Nicoletti, após uma mulher, que também estava no local, ligar para o telefone 190 pedindo por socorro depois de ser ameaçada de morte. As informações são do comandante do 12° Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Ricardo Moreira de Vargas, que concedeu entrevista à reportagem no Bom Dia Trabalhador, da Rádio Viva, nesta manhã.
O homem, que ainda não teve o nome divulgado, teria investido com um espeto contra os policiais, que reagiram com tiros. A mulher denunciou à corporação que havia sido vítima de estupro naquela noite por parte do indivíduo, que ela teria conhecido há seis meses.
“As guarnições chegaram ao local e, ao bater na porta, uma mulher estava aos prantos, pedindo socorro, dizendo que ia ser morta pelo companheiro. Momento em que os policiais não tinham o que fazer a não ser invadir o apartamento. Se deram de cara com (visualizaram) uma pessoa do sexo masculino, de 39 anos, que estava com um espeto na mão e avançou contra os policiais. Depois foi relatado por esta senhora que ele havia, inclusive, consumado o crime de estupro. Por este motivo ela estava pedindo socorro”, declarou o comandante.
Ainda de acordo com Vargas, a mulher contou que os dois haviam ingerido bebida alcoólica, e que o homem demonstrava estar alterado, ameaçando a segurança de todos.
“Nossa preocupação sempre, em uma ocorrência como essa, é preservar as vidas. Em alguns momentos não se consegue preservar todas as vidas, conseguimos evitar que se consumasse um feminicídio. Ela pediu socorro, a Brigada foi ao local, quando chegou, evitou que ela fosse morta, porque a intenção dele, segundo ela, era tirar a vida dela também”, afirmou.
A mulher, informou o comandante, foi encaminhada para atendimento psicológico e à perícia para coleta de material e exames. A Polícia Civil investigará o caso. Quanto à BM, Vargas disse que as providências de polícia judiciária militar já foram adotadas para transparência das ações e preservação dos policiais.
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