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Gripe aviária mata mais de 500 mamíferos aquáticos no Rio Grande do Sul

Passou de 500 o número de leões e lobos-marinhos encontrados doentes ou mortos na costa litorânea gaúcha. Conforme última atualização da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), até esta quarta-feira, o Estado contabilizava 552 exemplares infectados com o vírus H5N1, da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

De acordo com Seapi, a incidência da doença não traz risco ao consumo de carne de aves, de ovos e de produtos derivados, já que a gripe aviária não acomete o plantel comercial avícola gaúcho. Entretanto, o alto número de mamíferos aquáticos recolhidos nas praias do litoral Norte e do litoral Sul preocupa, dada a possibilidade de a doença ser transmitida aos humanos.

“As pessoas devem evitar contato com os animais doentes e também não devem levar cachorros às áreas próximas às dos encalhes. Não devem tentar devolver os mamíferos ao mar nem entrar em contato com suas secreções”, orienta a fiscal agropecuária do Programa Estadual de Sanidade Avícola da Seapi, Ananda Kowalski.

O volume de óbitos no litoral gaúcho tem origem no Uruguai, segundo Ananda. Os animais vêm, prioritariamente, para seus tradicionais pontos de descanso em Torres, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar, município que, sozinho, já recolheu eu e enterrou mais de 160 carcaças infectadas até agora. A região também protagonizou o primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) do RS, em maio, em um cisne-de-pescoço-preto da Estação Ecológica do Taim (ESEC Taim).

Desde o início do mês, o Ministério da Agricultura (Mapa) confirmou cinco focos de H5N1 no RS., quatro dos quais em mamíferos aquáticos (Santa Vitória do Palmar, Rio Grande e Torres). O quinto ocorreu em uma ave silvestre da espécie trinta-reis-real, em São José do Norte. O laboratório credenciado ao Mapa analisa, agora, amostras de um pinguim encontrado na praia de Imbé.

As suspeitas de gripe aviária incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita. As notificações imediatas podem ser feitas pelo Whatsapp da Seapi: (51) 98445-2033.

*Com informações de Correio do Povo

Luca Roth

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