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Governador Eduardo Leite afirma que está aberto ao diálogo sobre pedágios na Serra Gaúcha

Desde que o governo do Rio Grande do Sul publicou um edital para concessão de 271,5 quilômetros de rodovias estaduais do bloco 3 do programa RS Parcerias, em 10 de janeiro, empresários, políticos e população em geral realizaram protestos contra a instalação das novas praças de pedágio. O plano prevê a implantação de seis praças de pedágio, em São Sebastião do Caí, Flores da Cunha (já existente), Ipê, Capela de Santana, Farroupilha e Carlos Barbosa.

O edital contempla investimentos de R$ 3,4 bilhões, cerca de R$ 500 milhões a mais do que o proposto na modelagem apresentada durante o período de consulta pública. Uma das novidades do edital será a construção de 10 quilômetros de ciclovias, medida inédita nas concessões de rodovias feitas no país. Está prevista ainda a construção de mais 30 quilômetros de vias marginais que foram sugeridas pelos participantes durante as audiências públicas.

Em sua visita ao município de Caxias do Sul na manhã desta sexta-feira (18), o governador do Estado, Eduardo Leite, falou sobre a importância da concessão para garantir a qualidade das rodovias da região e sobre a possibilidade da decisão ser reavaliada.

“A gente recebe as demandas, analisa, com toda cautela, com todo cuidado, agora, é importante a gente salientar que para termos estradas integralmente duplicadas, como nós queremos, bem mantidas, onde não for duplicadas, terceiras pistas, que ajudam nosso processo de ultrapassagem, com investimentos de quase R$ 4 bilhões programados, é através da concessão que a gente faz a viabilização disso, o Estado não tem a capacidade de fazer as obras e manter essas estradas ao longo dos anos. Então as concessões são necessárias para poder viabilizar estradas melhores que são estratégicas para o desenvolvimento. É natural quando a gente define o modelo, onde serão as placas de pedágio, que comecem a vir problemas pontuais. A gente nunca vai ter uma solução em que todos fiquem absolutamente satisfeitos. Mas estamos convencidos de que o que foi encaminhado até aqui atende as expectativas e vai gerar um impacto positivo. Estamos sempre disponíveis para dialogar e ouvir as sugestões, críticas e reclamações, mas também estamos determinados em fazer acontecer essas concessões que são tão importantes para o Estado e para a região também”, explica.

O pedagiamento de rodovias da Serra foi aprovado na Assembleia Legislativa em 2016, pelo tempo de 30 anos. Ao longo dessas três décadas, para manter o fluxo de veículos, a concessionária que administrará deverá manter a manutenção e segurança da via, e implantar passarelas, viadutos, elevadas e rotatórias.

Fernanda Tomás

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