Na última terça-feira (05), a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Bento Gonçalves registrou mais três casos de estelionato na cidade. É importante destacar que todos os crimes envolvem a utilização de perfis falsos no WhatsApp.
O primeiro golpe aconteceu por volta das 11h da terça-feira (05) quando, segundo o relato da vítima, um número desconhecido utilizando a fotografia de seu filho entrou em contato com ela pelo WhatsApp. A mulher de 56 anos afirmou que o indivíduo começou a pedir dinheiro pois precisava comprar um celular. Sendo assim, a vítima, acreditando se tratar de seu filho, enviou o valor total de R$9.900,00 para o estelionatário.
O segundo crime, que ocorreu por volta das 14h30 da mesma data, registra mais um golpe através do WhatsApp. De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, uma mulher de 66 anos, recebeu mensagens de um número desconhecido utilizando a fotografia de sua filha. Sendo assim, o estelionatário, se passando pela garota, solicitou que a vítima lhe enviasse dinheiro. Por conta disso, a mulher transferiu o valor total de R$3.987,00 através do PIX.
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Por fim, o último caso aconteceu por volta das 10h35 da terça-feira quando a vítima, uma mulher de 69 anos, foi contatada por um número telefônico com a foto de perfil de sua filha. A suposta garota passou a dizer que havia trocado de aparelho celular porque o anterior não estaria mais funcionando. Após isso, pediu para que a vítima fizesse uma transferência no valor de R$2.234,00, que seria utilizado para dar entrada em um telefone novo. A transferência foi realizada e, logo em seguida, o golpista pediu mais uma transferência no valor de R$1.797,99.
Neste momento, a vítima passou a desconfiar e telefonou para o número que tinha registrado como o de sua filha. Como a garota afirmou que não havia solicitado nenhum valor em dinheiro, a vítima percebeu que se tratava de um golpe e compareceu à agência bancária. Após isso, por não se tratar de uma movimentação comum ao perfil da mulher, o banco havia solicitado a confirmação de que realmente se tratava de uma transferência feita pela vítima. Sendo assim, ela conseguiu cancelar a transferência e recuperar o valor perdido.
