Farroupilha não registra casos e nem focos de dengue neste começo de ano

A  coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Farroupilha, Paulina Guizzo, comentou em entrevista ao Grupo RSCOM sobre a situação da dengue na cidade. Conforme ela, mesmo com o calor intenso destes primeiros dias do ano, a situação está sob controle com poucos, ou quase nenhum foco da doença sendo localizado pelos agentes da entidade.

Ela relatou que o último foco da doença havia sido em julho de 2021, quando foi detectado a presença do mosquito Aedes Aegypti foi encontrado no Cemitério Nova Vicenza. Após isso, no último dia 17 deste mês, um novo foco foi localizado em um terreno baldio, localizado na Rua Porto Alegre, no bairro Industrial.

Paulina disse que as equipes tem feito varreduras em diversos locais da cidade como parques, praças, cemitérios e residências, a cada 15 dias para dissolver qualquer ponto que possa servir como criadouros para as larvas do mosquito.

Ela também deu dicas de cuidados para evitar que o mosquito se prolifere. As pessoas precisam, ter cuidados com vaso de plantas, calhas, pneus e outros objetos que possam servir para que a água fique parada. Também, é necessário manter caixas de água fechadas e garrafas com o bocal virado para baixo.

Se caso o morador perceber que possa haver uma criação do mosquito, identificado por ser de cor preta e riscos brancos nas patas, cabeça e corpo, deve-se ligar para a Vigilância Epidemiológica, através do telefone (54) 3261-1094.

O mosquito da dengue vive em média 35 dias, coloca até 400 ovos em superfície de recipientes com água parada que podem viver até 450 dias.

Apesar de não haver o registro de casos de dengue em Farroupilha, é importante salientar que a doença causada é considerada grave e pode levar ao óbito. Não existe vacina e nem tratamento específico apenas métodos de precaução.