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Famílias que deixaram Galópolis começam a voltar para casa

Pessoas que moram em Galópolis já não precisam deixar suas casas. A conclusão é dos geógrafos que  trabalham nas inspeção da região desde sexta-feira (17). 

Neste sábado (18), após esta primeira etapa dos trabalhos, o geólogo e diretor de Gestão Ambiental da SEMMA, Caio Torques, baseado nos trabalhos, avaliou que não há necessidade de novas evacuações no bairro. 

Por outro lado, setenta casas nas ruas José Comerlato e José Casa seguem interditadas, pois o solo não tem estabilidade, tem bastante eucaliptos caídos na encosta e materiais pendurados causando ainda preocupação. 

Ainda não estão liberados para voltar os moradores da rua José Casa, a partir do cemitério, da rua José Comerlato e do lado ímpar da rua Pedro Chaves. Também segue interditada a área do Sindgal e duas casas no fundo e estacionamento do moinho, à direita da BR. E ainda duas áreas nas ruas Faustino Tissot e Batista Tissot (mapas abaixo – a área vermelha tem risco iminente de ruptura). 

Desde que chegaram a Caxias nesta sexta, o grupo de geógrafos do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM-RJ), acompanhados pelos geólogos da Secretaria do Meio Ambiente (SEMMA) estão acompanhando e avaliando os riscos das encostas de Galópolis, a área mais atingida em Caxias pelas fortes chuvas.

Houve uma reunião com os moradores na Igreja Matriz no final da tarde para liberação das pessoas que voltam para casa e explicação para as que ainda não podem retornar.

“Nas outras áreas, não tem novas fissuras e novos escorregamentos, mas ainda é de risco de deslizamentos. O material se manteve estável, sem evolução nos últimos dias. Atrás do sindicato, à direita da BR, onde houve o deslizamento atingindo o cartório ainda fica interditado até que se faça a contenção do talude (o proprietário dos terrenos será notificado pra fazer a contenção)”, explica Torques.

A partir de segunda-feira, a equipe carioca fará o mapeamento da área onde houve deslizamento. “É o trabalho de risco residual, que é a avaliação após os deslizamentos caso ainda tenha algum movimento posterior a isso e se ainda há risco para as famílias”, informa o diretor.

Galópolis foi o bairro mais atingido pela chuva desde o dia 30 de abril. Foram registradas sete mortes e uma pessoa ainda segue desaparecida.

Mais da metade dos moradores estava fora de suas casas, isto é, cerca de 260 famílias, a maioria abrigadas em casa de família e amigos. O prazo para o retorno, dependendo das condições climáticas e após avaliações de geólogos, encerrava neste domingo.

 

 

William Mota

Com mais de 25 anos de experiência, William Mota já narrou mais de 1.600 partidas, em mais de 200 estádios pelo Brasil e pelo mundo. Acompanha os bastidores do futebol de Caxias do Sul e atualiza as notícias do esporte gaúcho.

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