A crise vivida pelo Hospital Beneficente São Carlos parece não ter fim e o risco de fechar novamente é pauta entre os diretores da instituição farroupilhense. Na última quarta-feira, dia 8, diretores do hospital e lideranças do município estiveram reunidos em assembleia extraordinária para discutir a viabilidade do hospital até o fim de 2017.
Conforme a superintendente do hospital São Carlos, Janete Toigo, o desconto feito pelo município referente a um adiantamento, inviabilizou os dois últimos meses do ano.
“Esse desconto que está sendo feito inviabilizou totalmente o hospital, o mês de outubro nós fomos salvos pelo deputado Mauro Pereira que mandou uma emenda de R$ 250 mil para custeio e conseguimos fechar o mês. Para esse mês de novembro ficamos inviável, inclusive sem dinheiro para pagar a folha de pagamento dos médicos e funcionários, consegui negociar um adiantamento com a Unimed e através de um empréstimos de pessoa física paguei a folha, porém os recursos acabaram temos pela frente os salários de dezembro e o décimo terceiro e não temos perspectiva de melhora”, afirma.
Para conseguir se manter aberto até o final de 2017, o hospital precisa arrecadar cerca de R$ 2,8 milhões para pagar os encargos e a folha dos funcionários. Uma nova reunião está marcada para segunda-feira, dia 13, afim de encontrar uma solução para deixar o hospital aberto até o fim do ano.
Apesar da situação alarmante a superintendente do São Carlos, Janete Toigo, afirma que o hospital teve um crescimento nos últimos meses inclusive baixando o deficit que era de R$ 900 mil para cerca de R$ 700 mil. Conforme Janete, a renegociação da dividas e o brilhante trabalho realizado pelas voluntárias da saúde fizeram com que o hospital “respira-se” mais aliviado.
“Nós sempre falamos desse lado critico das nossas finanças, mas o hospital evoluiu muito nestes últimos meses nós temos os gráficos e o hospital já saiu do 0 para o 3x. No primeiro trimestre estávamos zerados tínhamos pouquíssimas internações, não tínhamos cirurgias eletivas e nós conseguimos resgatamos esses serviços fazendo com que o hospital tivesse essa continuidade até hoje. Quero aqui também agradecer o belíssimo e incansável trabalho das voluntárias da saúde que tem nos sustentados nos últimos tempos e toda a comunidade farroupilhense que de uma forma ou de outra nos ajuda a manter o nosso São Carlos. E é por esses motivos que não podemos deixar o hospital fechar ele é nosso é da comunidade precisamos dele”, destaca.
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