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Falta de energia elétrica, mais uma vez, atrapalha veranistas no Litoral Norte

O Ano-novo chegou com um velho e incômodo problema que tira a paz de quem busca as praias do Litoral Norte gaúcho: a falta de energia elétrica. Centenas de clientes de Oásis do Sul, Cidreira, Nova Tramandaí, Balneário Pinhal, Quintão e Xangri-Lá passaram parte do réveillon às escuras, sendo que em alguns pontos a interrupção do fornecimento durou mais de 24 horas.

A aposentada Elisete Vigne costuma passar a virada de ano com a família em Salinas. Ela relata que está habituada com quedas de luz no período de veraneio, mas que não havia ficado um período tão longo às escuras. “Faltou no domingo, por volta das 18h e só religaram a luz na segunda, perto das 20h. Disseram que um transformador estava em curto e precisou ser trocado”, conta.

Para Elisete, além dos transtornos, a falta de retorno por parte da Equatorial Energia, empresa que comprou a CEEE e assumiu o serviço que até então era público, foi outro fator desagradável. “Toda a comunidade que dependia deste transformador teve prejuízos em suas residências, com alimentos, além de passar o ano novo no escuro e sem banho. Foram vários telefonemas com respostas evasivas e equipes que não resolviam a situação”, completou.

O advogado Alexandre Vieira reuniu família e amigos em Cidreira. Ele relata que também ficou 24 horas sem eletricidade em casa e que não conseguiu atendimento da concessionária prestadora do serviço. “A CEEE Equatorial chegou ao local para realizar conserto da rede elétrica somente no final da tarde da segunda-feira. Além da demora, o cal center não prestou informação adequada ao consumidor, as atendentes se limitavam a repetir justificativas sem dar informação ou previsão”, disse.

Em Oásis do Sul, virada de ano na praia, planejada para lazer e descanso, foi classificada como estressante pela consultora de vendas Roberta Cunha Alves, 36 anos. Sem luz, ela e o esposo, Eduardo Ribeiro Alves, precisaram ir até a casa de parentes em Capão da Canoa tomar banho. A ceia do casal e dos filhos, de 3 e 6 anos, foi no jardim de casa, enquanto algumas residências vizinhas permaneciam em meia fase. A meia-noite foi celebrada na beira-mar. “Na rua pelo menos tínhamos o brilho da lua”, brinca Roberta.

“Aqui era comum faltar (luz), mas não demora tanto a voltar, desta vez foi muito diferente, espero que não vire rotina”, lamenta.

A CEEE Equatorial não se manifestou sobre os motivos das frequentes falhas e medidas que serão adotadas para evitar novas quedas de energia. Até o fechamento deste material a companhia não havia informado as causas do apagão e o número de clientes prejudicados.

Fonte: Correio do Povo

Cristiano Gauer

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