(Foto: Paula Brunetto/Grupo RSCOM)
O ex-presidente do Conselho Regional de Odontologia do RS (CRO/RS) e idealizador do Instituto Nacional do Câncer Bucal (INCAB), relata os problemas enfrentados pela população de Caxias do Sul na área da saúde pública. Além disso, ele destacou à falta de valorização dos dentistas caxienses pelo Poder Executivo, na qual, promessas de pagamento de insalubridade e melhores propostas de salários não foram cumpridas.
Conforme Nelson Freitas Eguia, a saúde pública de Caxias do Sul precisa de conscientização por parte dos gestores, e principalmente, do prefeito, para que olhem a saúde da forma como ela é, com a devida atenção aos prestadores de serviços, pois “vimos, assistimos, acompanhamos agora nos últimos dois anos todo o trabalho realizado pelo pessoal da saúde, na linha de frente no combate ao covid, tantos os médicos quanto os cirurgiões dentistas, os enfermeiros. Um pessoal bem envolvido nestes atendimentos, neste combate ao covid, e precisam ser muito bem remunerados, precisam ser muito bem valorizados pela prefeitura, porquê pela sociedade eu sei que são”, declara.
O ex-presidente ainda destacou que, não só a questão salarial precisa ser atendida, mas também, as condições de trabalhos e ambientes nas instalações caxienses. Conforme Nelson, “os postos de saúde de Caxias do Sul precisam de manutenção, precisam de uma repaginada, para que as condições de trabalho e o ambiente dos profissionais seja adequado. E isso está muito distante do ideal, muito longe de uma situação que se deseja para à saúde pública, pois as pessoas vão aos postos de saúde e muitas vezes se deparam com um ambiente de guerra, parece mais uma delegacia de polícia, daquelas que está largada há cinquenta anos, do que propriamente um posto de saúde”.
Problemas relacionados à saúde pública é uma demanda antiga, de mandatos anteriores. Porém, com o advento da pandemia, muitos assuntos como cirurgias eletivas e consultas com especialistas foram adiados. Com isso, as filas, que já eram grandes, se tornaram intermináveis. Nelson Eguia pontua que é entendível que alguns procedimentos precisaram de pausa. Porém, não é de hoje que as filas intermináveis no SUS existem. “E isto, mais uma vez, porquê a verba, tanto do governo federal como do governo estadual reivindicada para a saúde pública, ela não é utilizada como deve ser utilizada. Nós tivemos aí um exemplo disso. O nosso governador Eduardo Leite recebeu uma verba de mais de R$ 2 bilhões do governo federal, que poderia ser usada para qualquer fim, mas foi sugerido que fosse usado em combate à pandemia. Infelizmente, o nosso governador regularizou a folha de pagamento, promessa de campanha dele. Isto deveria ser dedicado e direcionado no combate a pandemia, e, se tivesse alguma sobra, direcionasse para essas cirurgias que estão precisando”.
Nelson finalizou com a ressalva em relação as UBS’s, a qual o Conselho de Fiscalização registrou muitos problemas ainda em sua presidência no órgão. Conforme ele, algumas das UBS’s de Caxias possuem problemas de estruturas, como mofos em paredes, pisos com rachaduras, goteiras, e, principalmente, falta de equipamentos para procedimentos odontológicos, entre outros. “A saúde pública não tem mais ou menos, a saúde pública ou é ou não é”, pontua.
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