Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
Os Estados Unidos anunciaram, sem citar valores, a intenção de apoio ao Fundo Amazônia. A declaração foi feita em comunicado conjunto após encontro na Casa Branca, nesta sexta-feira, 10, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Joe Biden. O valor especulado para aporte inicial é de US$ 50 milhões, conforme informação inicialmente divulgada pela BBC Brasil. A quantia é inferior ao esperado por Lula.
“Como parte desses esforços, os Estados Unidos anunciaram sua intenção de trabalhar com o Congresso para fornecer recursos para programas de proteção e conservação da Amazônia brasileira, incluindo apoio inicial ao Fundo Amazônia, e para alavancar investimentos nessa região muito importante”, diz um trecho do comunicado divulgado pelo Itamaraty.
Antes da reunião entre Lula e Biden, havia expectativa de que os EUA anunciassem a entrada no fundo, que foi criado há 15 anos para financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento na Amazônia. O fundo recebe doações internacionais, inclusive, já recebeu recursos da Noruega e da Alemanha. Mais cedo, Lula tinha boas expectativa para a entrada dos EUA no Fundo Amazônia.
“Não só acho que vão, como é necessário que participem, porque veja: o Brasil não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, mas também o Brasil não quer abrir mão de que a Amazônia é um território do qual o Brasil é soberano”, comentou a jornalistas.
O petista agradeceu o anfitrião pela celeridade no reconhecimento de sua vitória nas eleições presidenciais em outubro do ano passado, aproveitou para reconhecer o esforço do norte-americano na defesa pela democracia e parabenizou o discurso do comandante da Casa Branca no Estado da União no Congresso norte-americano.
“Três coisas para lhe dizer. Primeiro, agradecer o reconhecimento da minha posse. Segundo, o reconhecimento da sua defesa pela democracia. Terceiro, parabenizar pelo seu discurso. Cairia muito bem no Brasil”, pontuou.
Lula também aproveitou para falar sobre a antiga gestão do governo federal e relembrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) isolou o país ao longo dos últimos quatro anos.
“O senhor sabe que o Brasil ficou 4 anos se automarginalizando. O presidente não gostava de manter relações com nenhum país. O mundo dele terminava e terminava com as fake news. De manhã, tarde e noite. Ele, me parece que menosprezava relações internacionais”, disse. Biden, em seguida, respondeu: “Me parece familiar”, arrancando riso dos jornalistas presentes.
O presidente do Brasil chegou nos Estados Unidos na noite da última quinta-feira, 9, e o acompanhou na viagem os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Anielle Franco (Igualdade Racial), além da primeira-dama Ronsângela da Silva, a Janja. Além do encontro com Biden, o petista também se encontrou com deputados de esquerda. Seu retorno para o Brasil está marcado para o próximo sábado, 11.
*Com informações da Jovem Pan
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