Recife – Alunos da Escola Municipal Abílio Gomes, na capital pernambucana, usam livros didáticos que podem ser proibidos pela Câmara de Vereadores (Sumaia Vilela / Agência Brasil)
Um levantamento feito pelo instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) nesta segunda-feira (15) mostra que apenas 3,3% dos estudantes brasileiros de 15 anos querem professores. Quando se trata daqueles que querem ser professores em escolas, na educação básica, esse percentual cai para 2,4%. O estudo, com base no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), foi divulgado pela Agência Brasil.
O estudo elaborado pelo Iede ainda mostra que a carreira docente não atrai os alunos que têm um melhor desempenho no Pisa. A avaliação internacional da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é aplicada a estudantes de 15 anos que fazem provas de leitura, matemática e ciências. Entre os 70 países e regiões avaliados, o Brasil ficou na 63ª posição em ciências, 59ª em leitura e 65ª em matemática. Os estudantes que disseram que pretendem ser professores obtiveram 18,6 pontos a menos da média do país em matemática, 20,1 pontos a menos em ciências e 18,5 a menos em leitura.
Dentre os países participantes do Pisa, a Alemanha é o que apresenta a maior diferença entre a nota dos alunos que esperam ser professores e a média geral do país. Aqueles que querem seguir a carreira docente obtiveram 42,9 pontos a mais em matemática, 52,5 em ciências e 59,1 em leitura.
Os países com os maiores percentuais de estudantes que querem ser professores são Argélia, onde 21,7% dos estudantes querem ser professores, e Kosovo, onde esse percentual chega a 18,3%.
Nesses países, no entanto, o desempenho desses alunos não é bom, “mas é muito similar ao desempenho geral dos estudantes do país, que é baixo”, diz o estudo. Coreia e a Irlanda estão também entre os países com os maiores percentuais, respectivamente 13,8 e 12,6%. Ao contrário da Argélia e Kosovo, o desempenho dos alunos é bom, chegando, na Coreia, a ser superior à média nacional.
Baixos salários
Professores de escolas públicas ganham, em média, 74,8% do que ganham profissionais assalariados de outras áreas, ou seja, cerca de 25% a menos. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), essa porcentagem subiu desde 2012, quando era 65,2%.
Por lei, pelo Plano Nacional de Educação, esse salário deve ser equivalente ao de outros profissionais com formação equivalente até 2020.
Segundo os agentes, foram recuperadas três metralhadoras, dois fuzis e um sabre
A apresentação ocorreu neste sábado (26) na Fundaparque (Pavilhão E)
A energia da segunda-feira convida a reescrevermos nossa história com mais coragem e gentileza. Sob…
Garibaldi celebra suas raízes italianas com música, gastronomia e tradição familiar
O encontro reúne, sob o tema “As Conexões Continuam”, nomes de destaque no cenário nacional…
As prisões ocorreram nos bairros São Roque e do Parque
This website uses cookies.