A Escola Municipal de Ensino Fundamental Caldas Júnior vem se destacando nacionalmente com conquistas de alunos em olimpíadas científicas, como as de Astronomia e Astronáutica (OBA), de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e de Ciências (ONC). Para a equipe diretiva da escola, o desempenho de alunos nestes certames é resultado de um trabalho comprometido, ano após ano, desde a educação infantil. As famílias também fazem acompanhamento e asseguram suporte constantes às crianças e adolescentes.
Em 2020, os estudantes da escola conquistaram quatro medalhas bronze e uma menção honrosa na 23ª OBA, a qual teve mais de 200 mil participantes de todo o Brasil. Da ONC trouxeram uma medalha de ouro e menção honrosa. Neste ano, nos dias 27 e 28 de maio, na Olimpíada Brasileira de Astronomia, disputada por 901.200 estudantes, a escola teve três alunos premiados. Matheus Augusto Linck de Moraes e Mariana Bibiano Coelho de Souza receberam medalha de ouro e Isabelle Blaser Gouvêa, distinção de prata.
Em julho, a escola recebeu comunicado de que o estudante Matheus foi pré-selecionado para participar de competições internacionais em 2022. A seletiva terá início em 19 de setembro e se estenderá até março. Passando desta etapa, o estudante ficará entre os 40 melhores em astronomia no Brasil, o que lhe dará o direito a integrar as equipes nacionais que estarão presentes na XV IOAA (International Olympiad of Astronomy and Astrophysics/Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica) e XIV OLAA (Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica).
Neste ano, 14 estudantes da escola foram classificados para a segunda fase da 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, que ocorrerá em 6 de novembro. Lançada em 2005, a competição objetiva estimular o estudo da matemática, melhorar a qualidade da educação básica, difundir a cultura da disciplina, identificar novos talentos e promover a inclusão social a partir do conhecimento.
Os sonhos dos jovens cientistas
Matheus Augusto Linck de Moraes, destaque ouro na OBA, e também premiado em outras competições, relata que gosta de astronomia desde os três anos idade. O estudante afirma ser fascinado pelo que remete ao espaço. Também considera que o incentivo para os estudos vem de casa, por meio da mãe que é professora de química.
O jovem sonha estudar astronomia e morar no Canadá, país considerado por ele como sendo limpo e responsável nas questões ambientais. Ele alerta quanto ao volume de luzes na cidade. “Não dá para ver o espaço na parte mais urbanizada das cidades”. O estudante destacou ainda o incentivo dos professores para a participação nas Olimpíadas.
A professora de química Sônia Inês Linck de Moraes tem orgulho da trajetória do filho. “Desde pequeno acompanho o interesse dele com os estudos e o incentivo muito em casa. Também destaco o trabalho da escola. Sabemos não ser obrigatória a participação nas Olimpíadas Científicas quando recebem o convite. Então, a iniciativa dos professores do Caldas em colocá-la presente e incentivar os estudantes é um diferencial de qualidade do ensino aqui ofertado”.
Mariana Bibiano Coelho de Souza, que conquistou medalha de ouro em 2020 na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e coleciona outras premiações, é representante da turma. Conta que, além de se inscrever para as etapas das Olimpíadas, incentiva os colegas à participação. “Como representante da turma, é meu papel incentivar os colegas”, pontua.
A estudante revela que gosta de ciências desde a infância. Revelou um caso pessoal. O médico que atendeu sua mãe que teve câncer quando ela tinha três anos de idade, atualmente leciona medicina na Universidade Estadual de Londrina. Com naturalidade, a jovem estudante se diz inspirada pela trajetória do professor e quer ser médica na especialidade de neurocirurgia.
A presença das escolas nas Olimpíadas é de livre iniciativa. Da mesma forma, os alunos não são obrigados a participar quando a escola se inscreve no processo. O trabalho feito é de incentivo e de despertar para o gosto pelo aprimoramento do conhecimento.
A equipe diretiva reitera que, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, os estudantes continuaram se destacando. Heloisa Pacheco de Oliveira e Vania Regina Adami Menegolla são as professoras de Ciências da Natureza que incentivam e acompanham as olimpíadas da área; Adriana Brunetto e Eduardo Boff Ribeiro fazem o mesmo para a OBMEP.
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