Entre especulações e incertezas, Seleção Brasileira completa seis meses sem técnico

Desde a eliminação para a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, no dia 9 de dezembro de 2022, o Brasil procura um novo treinador para ocupar a vaga deixada por Tite. Era sabido que, vencendo ou perdendo o mundial, ele não seguiria no comando da seleção Canarinho, porém seis meses depois, o país cinco vezes campeão mundial segue sem um integrante fixo à frente da comissão técnica.

Neste período, diversos nomes foram ventilados. Entre brasileiros e estrangeiros, o favorito da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é Carlo Ancelotti. Super vencedor, o italiano de 63 anos dirige atualmente o Real Madrid e uma possível negociação tem se mostrado difícil, por conta do contrato que quer cumprir com os merengues.

Outro nome estrangeiro que tem feito muito sucesso no próprio futebol brasileiro é o do português Abel Ferreira. Mantendo uma sequência de títulos com o Palmeiras, seu estilo de jogo e alternativas que busca são extremamente elogiadas. Em seu desfavor, consta o histórico de ser um treinador muito explosivo.

Dentro do território nacional, dois nomes parecem surgir com mais peso neste momento. Dorival Júnior, que comanda o São Paulo e voltou a ficar em evidência em 2022, quando com o Flamengo conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores.

Nas Laranjeiras, Fernando Diniz também foi cotado. Seu primeiro título nesta temporada com o Fluminense comprovaram que tem capacidade para comandar o time verde-amarelo, mas seu temperamento também não é ponto de unanimidade.

No momento, quem treina a seleção Brasileira é o interino Ramon Menezes. Comandante da seleção sub-20 desde março do ano passado, convocou os atletas do Brasil que em amistoso perderam para Marrocos por 2×1. Enquanto não se chega em uma definição, a seleção terá dois amistosos nos próximos dias. O primeiro contra Guiné no dia 17, e três dias depois joga contra Senegal.