Enchente atinge diversas cidades no Vale do Caí

As fortes chuvas desde a noite de sexta-feira provocaram uma situação preocupante neste sábado, dia 18, com enchentes e alagamentos generalizados nos municípios da região do Vale do Caí, principalmente ao longo dos rios Caí, Cadeia e Arroio Forromeco, que transbordaram de seus leitos. Essa ocorrência já é considerada uma das maiores enchentes registradas na história desta área.

Em São Sebastião do Caí, às 14h30, foi realizada a última medição oficial do rio Caí, atingindo a marca de 13,79m, um aumento de 69 cm em comparação com a medição anterior, feita às 13h. O rio Cadeia, por sua vez, registrava 9,89m às 13h30.

No município do Caí, várias famílias foram evacuadas de suas residências e estão recebendo abrigo nos ginásios locais. A previsão da Defesa Civil é que o rio possa atingir a marca de 15m. Em outras regiões, como Harmonia e Pareci Novo, as vias estão bloqueadas, como é o caso da ERS 124 e da região do Matiel, devido aos alagamentos.

Em Bom Princípio, o rio Caí alcançou 14,65m às 14h, enquanto o Arroio Forromeco registrou 10,55m. Diversas localidades, incluindo Santa Lúcia, Mambuí, Bela Vista, Passo Selbach, Bom Fim Baixo e partes baixas do Centro, como a rua Irmão Weibert, estão sofrendo com alagamentos.

Em Feliz, o rio Caí chegou a 12,10m às 14h, um aumento de 10 cm em relação a uma hora antes. A maior enchente registrada na região até então ocorreu em 2000, quando o rio atingiu a marca de 12,80m nesse município.

Em São Vendelino, a Prefeitura declarou estado de emergência devido aos danos causados pelas chuvas intensas. O Arroio Forromeco está bloqueando várias ruas, dificultando a passagem de veículos. Em Vale Real, o nível do rio Caí começou a diminuir, mas ainda há interrupções no trânsito em diversas vias. Em Alto Feliz, a VRS 826 segue bloqueada devido às condições causadas pelas chuvas.

A situação das enchentes e dos alagamentos na região continua sendo monitorada pelas autoridades competentes, enquanto equipes de resgate e apoio estão mobilizadas para atender às necessidades emergenciais da população afetada.

Com informações de Primeira Hora