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Em meio a polêmicas sobre reforço de vacinas contra Covid-19, Israel determina aplicação de quarta dose

Mesmo com dúvidas em relação aos benefícios das doses de reforço contra covid-19 (terceira dose para maioria dos imunizantes), Israel definiu, durante a última segunda-feira (21), uma nova etapa de vacinação no país. Pessoas com mais de 60 anos e médicos receberão a quarta dose. A decisão foi tomada através de uma reunião entre cientistas israelenses especialistas em Coronavírus.

Este grupo poderá fazer a quarta dose a partir de quatro meses de intervalo da terceira. O país aplicará a vacina da Pfizer.

De acordo com informações da CNN Brasil, um dos membros do painel de especialistas disse para uma rádio nacional que a decisão de recomendar uma quarta dose não foi fácil.

Ainda não temos dados sobre o nível de imunidade, como tínhamos quando decidimos sobre a terceira dose, mas, por outro lado, existem dados realmente assustadores no resto do mundo. (…) Em uma situação como essa, se você não agir imediatamente, você perde o trem”, disse a professora Galia Rahav.

A decisão surge em meio a opiniões diversas a respeito da terceira dose, ou, dose de reforço. Durante a última quarta-feira, por meio de coletiva de imprensa, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, advertiu que nenhum país sairá da pandemia da covid-19 com doses de reforço de vacinas.

“Nenhum país poderá sair da pandemia com doses de reforço”, disse ele, que tem se manifestado reiteradamente contra a administração de doses adicionais de vacinas contra a covid-19 quando uma parte da população mundial, os mais pobres, especialmente na África, continua sem receber o imunizante.

Segundo o dirigente da OMS, que falou em entrevista coletiva virtual, os “programas indiscriminados de reforço” da vacinação “tendem a prolongar a pandemia em vez de acabá-la, desviando as doses disponíveis para países que já têm altas taxas de vacinação, dando assim ao vírus mais oportunidade de se espalhar e sofrer mutações”.

A advertência de Tedros Adhanom é feita quando vários países avançam com o reforço da vacinação contra a covid-19 com uma terceira dose. Israel decidiu administrar a quarta dose a pessoas com mais de 60 anos e a profissionais de saúde por causa da variante Ômicron do novo coronavírus, considerada mais contagiosa.

Günther Scholer

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