Foto: SMS/divulgação
Caxias do Sul encerrou o ano de 2023 com 757 focos do mosquito Aedes aegypti identificados e bloqueados pela Vigilância Ambiental em Saúde, ligada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O número representa um aumento em relação a 2022, período em que foram registrados 728 pontos com proliferação do vetor da dengue.
No ano passado, os bairros com mais focos constatados foram o Charqueadas (76), Cruzeiro (58) e Reolon (39). Na grande maioria, os agentes em saúde encontraram o mosquito em locais para armazenamento de água, como caixas d’água não tampadas ou mal fechadas, baldes, bombonas abertas, bacias e outros recipientes.
Em paralelo, quatro pessoas contraíram dengue em Caxias (casos autóctones). Outras 37 pessoas viajaram e voltaram para Caxias com a doença. Conforme a SMS, esses casos também são contabilizados e monitorados pois essas pessoas, enquanto estão infectadas, podem transmitir a doença caso sejam picadas. Todas estão curadas, e nenhuma morte foi registrada, segundo a pasta.
Além disso, a Vigilância Ambiental em Saúde realizou, em 2023, um total de 134.046 visitas de inspeção para combate ao mosquito Aedes. Apesar do alto índice de chuvas, que prejudica o trabalho de campo, o número foi superior a 2022, quando foram realizadas 130.307 visitas.
Do total de inspeções realizadas, 97.806 ocorreram no trabalho de rotina realizado em moradias, comércios e outros estabelecimentos. Outras 31.894 ocorreram em quatro edições do Levantamento Rápido de Índice de Infestação (LIRAa), realizado em diferentes momentos do ano e que abrange todas as regiões da cidade, por meio de visitas em quarteirões definidos aleatoriamente em um sistema de computador.
A SMS divulgou, ainda, que foram feitas mais 4.346 inspeções em 197 pontos estratégicos que são monitorados quinzenalmente por apresentarem alto risco de formarem criadouros, como floriculturas, borracharias, cemitérios e ferros-velhos.
Os agentes também atuam no bloqueio de caso, quando há suspeita ou confirmação de dengue. Nessas situações, a Vigilância monitora a região de moradia do paciente, com visitas de orientação e controle mecânico (eliminação da água parada ou do recipiente) e também aplicação de inseticida larvicida (elimina o mosquito em fase de larva) e inseticida adulticida (atua para atingir o Aedes aegypti já adulto). Em todo o ano passado foram 54 ações de bloqueio, incluindo de casos suspeitos de zika e de chikungunya.
Todos os materiais recolhidos nas visitas, sejam mosquitos adultos, larvas ou pupas, são analisados no laboratório da Vigilância Ambiental para identificação do Aedes aegypti.
A Secretaria da Saúde mantém alerta para orientações que podem evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. O mosquito deposita seus ovos principalmente em água limpa e é necessário esforço conjunto para o combate, de acordo com médica veterinária da Vigilância Ambiental em Saúde, Adriana Rhoden.
“A Vigilância alerta a população para que mantenha os cuidados, principalmente nesse período do ano em que as temperaturas estão mais elevadas e temos chuvas constantes. Essas condições são propícias para a proliferação do Aedes aegypti. Então os cuidados têm que incluir: após as chuvas, verificar se tem recipientes no pátio, no entorno das residências, que possam estar acumulando água parada, pneus abandonados, caixas de coletas de água da chuva, se elas têm telas, estão bem vedadas, se as caixas de reservatórios de água de consumo são bem vedadas”, detalha.
Você está cuidando das plantas, varrendo o quintal ou regando o jardim, e de repente…
Você sai de casa pela manhã, pronto para mais um dia comum, e dá de…
Não é mais tão incomum ver capivaras passeando tranquilamente por parques, praças, terrenos baldios e…
É noite, a casa está tranquila, e de repente… um vulto alado cruza a sala…
A indústria liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades
Você abre a porta da geladeira e é surpreendido por aquele cheiro esquisito, meio azedo,…
This website uses cookies.