(Foto: Arquivo Leouve)
O atual desempenho da economia brasileira frustrou as expectativas da indústria da construção e derrubou o apetite dos empresários para investir nos próximos seis meses. A Sondagem da Indústria da Construção de março da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta sexta-feira (26), mostra queda no índice de intenção de investimento, que passou de 34,0 para 32,8 pontos entre fevereiro e março. Numa escala que vai de 0 a 100, quanto menor o índice, menor é a disposição para investir.
O índice de investimento vem em queda desde janeiro, quando ele havia ficado em 38,0 pontos, o maior valor dos últimos quatro anos. A pesquisa revela ainda que os indicadores de atividade, emprego e utilização da capacidade operacional mostram a estagnação que recai sobre a construção.
“A indústria da construção tem enfrentado problemas que são reflexo da baixa atividade econômica do Brasil. Com expectativas frustradas, os empresários se tornaram menos dispostos a assumir riscos, o que comprometeu os investimentos na indústria da construção”, afirma Dea Fioravante, economista da CNI.
De acordo com a pesquisa, houve uma pequena melhora em março nos índices de atividade e emprego, na comparação com fevereiro. O índice do nível de atividade passou de 44,3 pontos para 44,5 pontos e o de emprego, de 42,9 pontos para 43,7 pontos. Numa escala que varia de 0 a 100, valores abaixo de 50 indicam queda no nível de atividade. Assim, apesar da leve melhora, os indicadores ainda refletem dificuldade de recuperação.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO), por sua vez, registrou 57% em março, mesmo percentual registrado há um ano, e um acréscimo de um ponto percentual em relação a fevereiro. A permanência desse indicador no mesmo patamar de um ano atrás torna evidente a estagnação da construção. A UCO permanece estagnada, com elevada ociosidade, e ainda está abaixo da média histórica de 62%.
Na prática, a baixa utilização da capacidade operacional significa a existência de máquinas paradas e de trabalhadores produzindo menos do que poderiam.
Entre os setores de corte – construção e edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados –, o setor de obras de infraestrutura é o que apresenta o pior desempenho, tanto em nível de atividade esperada quanto em ociosidade. “Como esse setor reúne grandes obras de longo prazo, com alto grau de empregabilidade, o fato de seu desempenho estar comprometido afeta de modo expressivo toda a indústria da construção”, ressalta Dea Fioravante.
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