(Foto: Internet/Reprodução)
Na segunda-feira (29) ocorreu o juri de Luan Rogério da Silva, 23 anos, e Manoel Isaque da Silva da Cunha, 21. A dupla foi condenada a 14 anos de prisão pela morte de Bruno Antunes, de 22 anos, ocorrido em 20 de setembro de 2019, no bairro Reolon.
No dia do crime, ocorreram em Caxias do Sul três crimes contra a vida na mesma noite. Segundo o boletim de ocorrência, Antunes estava consumindo bebida alcoólica e foi comprar mais em um bar. Porém, na Rua Carolina Amância Soares, no bairro Reolon, ele foi parado por um veículo de cor branca e alvejado por oito disparos. A Brigada Militar encontrou vários estojos de calibre 9mm, .12 e .38.
Segundo o juri, Luan e Manoel foram responsáveis pelo ataque. Eles teriam ainda um comparsa de 15 anos, porém, a participação dessa terceira pessoa não foi comprovada. Um outro homem de 55 anos também estaria envolvido, mas ele já foi absolvido. A motivação do crime foi considerada torpe, pois a dupla foi contratada para matar Bruno Antunes, a mando de uma facção criminosa atuante na Serra Gaúcha.
Luan Rogério da Silva e Manoel Isaque da Silva da Cunha estão presos desde fevereiro de 2020. Após a condenação Cunha seguiu para o Penitenciaria do Apanhador, em Caxias do Sul e Silva foi para o Presídio de Lajeado.
O defensor público dos réus, Claudio Luiz Covatti informou que irá recorrer da decisão, pedindo o afastamento da qualificadora por motivo torpe e assim reduzir a pela da dupla.
Outro juri
O Fórum de Caxias do Sul terá outro juri nesta quarta-feira (31). Desta vez um crime de feminicídio será julgado. Marcos dos Santos de 38 anos, vira réu após matar a então companheira Maria Dalila Oliveira Moura, de 38 anos. O crime ocorreu em 27 de dezembro de 2020.
A vítima foi assassinada dentro de casa e teve o corpo jogado em um matagal. Conforme a investigação, Dalila estava em casa com o companheiro. Ela residia na rua Farrapos, no bairro Exposição. Ali, teria ocorrido o crime. A causa da morte da vítima de acordo com a perícia foi um Traumatismo Crânio Encefálico (TCE). O principal suspeito, companheiro da vítima, colocou o corpo da mulher no carro e jogou no mato, por baixo de folhagens, na Estrada Municipal José Casal, em São Luiz da Nona Légua, interior de Caxias.
Após isso, ele ateou fogo no carro para tentar apagar as evidências e atentou contra a própria vida. Ele foi preso em um hospital da cidade e, conforme a polícia, indicou o local onde havia ocultado o corpo de Dalila. Dois dias após o crime ele foi preso e em janeiro de 2021 saiu a prisão preventiva do homem, o qual permanece preso até a atualidade. Em depoimento, ele confessou o crime mas alegou legítima defesa.
A versão de Marcos dos Santos é que houve uma discussão por conta de uma dívida com um imóvel onde o casal teria morado. Segundo ele, Maria Dalila estava alterada e lhe cobrava um valor em dinheiro, por isso o atacou. Em defesa, ele deu um soco no rosto da mulher. Ela então caiu bateu a cabeça e desmaiou. Santos saiu para fumar porque ficou apavorado com a situação e, quando voltou constatou que a mulher estava morta. Devido a situação ele decidiu esconder o corpo, por medo de ser preso, e incendiou o carro da mulher.
A promotora será Graziela Lorenzoni, os advogados Dangelo Augusto dos Santos, Lucas Henz Gomes e Wesley Alberto Vedovelli Machado fazem a defesa do réu. O juiz Silvio Viezzer conduzirá o julgamento que tem previsão para terminar na noite desta quarta-feira (31).
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