Imagem: Arquivo Leouve
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou, nesta segunda-feira, 1º de agosto, a abertura do primeiro processo de licitação para a recuperação da Ponte Ernesto Dornelles, conhecida como Ponte dos Arcos, sobre o Rio das Antas, na BR-470, na divisa entre os municípios de Bento Gonçalves e Veranópolis. O edital, que não informa o valor global da obra, prevê a contratação integrada de empresa para a elaboração dos estudos técnicos, dos projetos básico e executivo de engenharia e para a execução das obras de reabilitação da ponte.
A obra tem o objetivo de corrigir diversos problemas da travessia da ponte, que há pelo menos sete anos apresenta restrições de tráfego para caminhões pesados, com uma limitação de peso devido ao desgaste de elementos da estrutura da construção. Atualmente, o trânsito de veículos com peso bruto total (PBT) de até 45 toneladas apresenta restrição, o que impede, por exemplo, que caminhões bitrem trafeguem na via sem autorização especial.
Entre os problemas identificados pelos técnicos do DNIT estão a oxidação das estruturas metálicas e impactos identificados em pelo menos uma das cabeceiras da ponte. Há seis anos, quando a ponte ainda estava sob responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), técnicos do estado instalaram escoras de madeira na cabeceira da ponte do lado de Veranópolis, sob estruturas reconhecidos na engenharia como dentes gerber, que servem para transferir a carga entre uma viga e outra. Em 2016, o governo federal havia assegurado a alocação de cerca de R$ 15 milhões para a realização da obra.
Apesar de ser tratada como prioridade pelo DNIT, que assumiu a responsabilidade pela rodovia em 2019, com a federalização, ainda não existe uma previsão para o efetivo início das obras. Como os trabalhos serão realizados por Regime Diferenciado de Contratação (RDC), a empresa que vencer a licitação por menor preço será responsável pelos projetos e também pelas obras, que somente terão início após a realização dos estudos, afirmou Adalberto Jurach, engenheiro do DNIT no estado.
Inaugurada em 1952, a ponte que completa neste mês 70 anos já foi considerada a terceira maior do mundo em arcos isolados e a primeira com arcos paralelos, com seus 277 metros de extensão. A estrutura da ponte é considerada diferenciada porque todo o peso da construção é sustentado pelos arcos, diferente de uma ponte construída no método tradicional, que transfere o peso para pilares presos ao solo.
De acordo com Jurach, a intenção é fazer com que a restauração possibilite devolver a condição normal de tráfego na estrutura, sem restrições ao tráfego de caminhões pesados.
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