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Diretora nega envolvimento com acusações na escola Avelino Boff, em Caxias do Sul

No dia 04 de outubro foi aberto uma sindicância na Escola Estadual Antônio Avelino Boff, localizada na VRS-829, Estrada Fazenda Souza, no interior de Caxias do Sul. De acordo com as acusações feitas, a direção da escola teria desaparecido com equipamentos, móveis e não havia pagado contas, como por exemplo do telefone. A equipe foi afastada. 

No dia 15 de dezembro, cerca de 60 professores, alunos e pais estiveram em frente a escola realizando um protesto, contra a demora da resposta pela 4ª Coordenadoria de Educação e o possível retorno desta equipe diretiva no ano de 2022.

A diretora afastada da escola, Rosicler Inês da Rosa, visitou as dependências do Portal Leouve, em Caxias do Sul e esclareceu algumas informações. Segundo ela, as “denúncias infundadas” foram realizadas por três professoras que desejam o cargo da direção, além de rixas em outras situações ocorridas na escola.

Rosicler esclareceu os principais fatos destacados na denúncia.

” *Fomos acusadas de compra de nota duplicada de dois computadores, o que ocorreu na verdade, após pedir para a CRE verificar foi constatado a nota e série dos computadores, mas só depois de a gente insistir, porque queriam já nos condenar, sem ver que realmente existiam esses computadores.

*Fomos acusadas de roubo de móveis, ganhos por uma agência bancária e na verdade depois que a gente foi falar pra constatar, provamos que dois móveis eram inservíveis para a escola e doados para uma ONG de gatos.

*Também fomos acusadas de roubar uma impressora na casa da vice-diretora, nós estávamos num momento de pandemia, nós precisávamos daquela impressora pra gente fazer um mini escritório, para fazer os históricos em casa, pra atender melhor a comunidade, a vice também é secretária. Só que tem um detalhe ela é uma pessoa que tem pouco mais de 60 anos, é do grupo de risco, então ela não podia ficar direto na escola, ela mora a 30km da escola e fazia muitos trabalhos por lá, por isso a impressora estava lá. Explicamos pra coordenadoria, toda a equipe diretiva sabia, e mesmo assim nós fomos acusadas injustamente.

*Outra coisa que nós fomos denunciadas foi o não pagamento do telefone, nossas contas estão todas em dia, porque na verdade o que que aconteceu com este telefone, um caminhão durante a pandemia, segundo informações de alguns moradores, levou os fios do telefone, e quando nós fomos pedir para a OI religar. A OI nos informou que naquela região não iam ocorrer mais ligamentos, porque não tinha mais alcance ali e era uma outra tecnologia, então nós conseguimos ver pela TIM. A TIM ia nos fazer essa nova linha telefônica, porém quando nós estávamos no caminho de conseguir essa nova linha, fomos afastadas, usaram esse fato pra dizer que nós não pagávamos a conta, as contas estavam todas pagas.”

Essas informações foram esclarecidas para a 4ª CRE com o auxílio de uma advogada. Ainda foi descoberto neste período que não ocorreu a denúncia por parte do Cpers. Outra informação detalhada pela diretora é que não foi repassado, o político descrito nas acusações. ” Estamos sofrendo calúnia, abuso de poder, e influência de política a qual não sabemos. Não existem provas das acusações.”

Sobre o retorno a partir de 2022, Rosicler Inês da Rosa, salientou que ainda não foi definido.

“A nossa ideia é, primeira coisa antes de ter direção é o nome limpo, porque eu sou uma pessoa idônea, minha colega também, a gente não quer ser difamada, a gente não está urgindo por poder, a gente apenas quer justiça. Porquê eu não admito uma acusação de má administração, por causa de três professoras que só querem o poder e nos enxotar de lá. Então essa questão de assumir novamente, isso ai vai ser pensado, por nós, o que a gente quer na verdade, antes de poder, de qualquer coisa, é o nosso nome limpo e liberado dessa sindicância”.

A 4ª Coordenadoria foi procurada no dia do protesto e preferiu não entrar em detalhes para anão atrapalhar a sindicância. Apenas foi divulgado que o período de resposta é 90 dias e portanto, ainda estão dentro do prazo legal. O caso segue sendo investigado.

Paula Brunetto

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