ados foram divulgados pelo secretário de Segurança, Cezar Schirmer
O crime de latrocínio caiu 63,9% no Rio Grande do Sul no primeiro bimestre de 2018, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Foram registrados 13 roubos seguidos de morte no Estado – 23 a menos que em janeiro e fevereiro de 2017. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). O número de homicídios também apresentou queda. Enquanto nos primeiros dois meses de 2017 aconteceram 576 assassinatos, em 2018, foram 377 – a queda chega a 34,5%.
Pela primeira vez, todos os indicadores analisados diminuiram no Estado. A lista é composta por crimes que, de acordo com a SSP, representam maior potencial ofensivo contra a vida e patrimônio. O secretário estadual da Segurança Pública, Cezar Schirmer, admitiu que, em termos de números absolutos, os índices ainda permanecem elevados. “O que vemos é a manutenção de uma curva descendente que comprova a efetividade dos investimentos feitos”, avaliou, destacando também que existe “muito esforço” para reverter a situação. “Estamos no caminho certo embora os números absolutos ainda sejam elevados. Não há milagre nem mágica na segurança pública. É um processo longo de recuperação de décadas e omissões” garantiu.
Ele atribui os resultados positivos ao aumento de servidores nas corporações, transferência de presos de alta periculosidade, integração com municípios, câmeras de videomonitoramento e uso de tecnologia de modo intenso, compra de viatura e equipamentos. “É um conjunto de medidas que remetem à nova realidade de segurança pública”, disse.
Em 30 dias, revelou, novas medidas que serão anunciadas. Após o relatório semestral e depois trimestral, a SSP passa a partir de agora para a publicação bimestral dos dados. A meta, porém, é tornar mensal a divulgação dos indicadores a partir de maio. Para isso, o secretário Cezar Schirmer destacou a utilização do software QlikView.
Adquirido pela pasta em 2016 com investimento de R$ 1,5 milhão, a ferramenta tecnológica de gestão possibilita o acesso imediato das ocorrências diariamente, permitindo uma análise de inteligência e adoção de estratégia em tempo real no combate à violência. “Não há nada a esconder”, assegurou, acrescentando que um dos objetivos é permitir o acesso para todos os gestores de segurança pública. A ideia inclusive é incluir os municípios. “É uma integração mais ampla”, resumiu, citando a necessidade de cada cidade contar com um gabinete de gestão integrada e instalação de redes de monitoramento por câmeras de vigilância. “Vamos descentralizar”, afirmou.
Confira:
Latrocínio: -63,9%
Homicídio: 34,5%
Furto: -16%
Roubo: -22,5%
Furto de veículos: -16,2%
Roubo de veículos: -11,9%
Abigeato: 30,8%
Furto de banco: -29,6%
Roubo de banco: -42,9%
Roubo de usuários de transporte coletivo: -60,7%
Roubo de profissionais de transporte de coletivo: -32,9%
Roubo de comércio: -38,5%
Furto de comércio: -26,7%
Ameaça contra mulheres: -9,7%
Estupro de mulheres: -16,3%
Lesão corporal contra mulheres: -7,9%
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