Foto: Edson Corrêa / Especial Leouve
Neste dia 19 de agosto é comemorado o Dia Mundial da Fotografia, desde 1839 quando o francês Louis Daguerre, inventou o daguerreótipo, o antecessor das câmeras fotográficas. A captura das imagens deixam eternizadas boas lembranças, traz informações importantes, chamam a atenção sobre um produto, enfim, a fotografia é uma arte carregada de sensações.
O empresário Júlio César Soares está a 30 anos em Caxias do Sul no segmento de fotografias. Ele trabalhava em uma empresa, no setor de marketing e acompanhava as produções das fotos dos produtos. Estas eram feitas em Porto Alegre, pela falta de um espaço físico para produções aqui no município. Assim, Soares teve a ideia de abrir um estúdio em Caxias, especializando-se em fotos publicitárias.
“A imagem vende, é história, é o principal e uma imagem vale mais que mil palavras”. Na visão de Júlio César o profissional de fotografia tem que ter um “feeling”. As pessoas podem até fazer cursos, comprar equipamentos, mas o bom fotógrafo já vem com um olhar diferente. “A visão é igual para todo mundo mas tem que ter uma visão diferente, tem que buscar o que chama mais a atenção naquilo, tem que ter um diferencial. Eu penso o que o cliente quer receber? o fotógrafo é aquele que sai do chão, sai do lugar, que se meche, que se deita, olha ângulos diferentes, mesmo o cliente não tenha pedido.”
O professor de fotografia e um dos fundadores do curso na Universidade de Caxias do Sul, Edson Luis Corrêa, está a mais de 45 anos na profissão e a paixão veio de berço. O pai dele era metalúrgico, mas aos finais de semana saia com uma câmera e um rolo de negativos nas mãos.
Após trabalhar em alguns jornais da cidade cobrindo o surgimento de grandes bairros, jogos de futebol, onde tinha que cuidar a roupa que usava para não sofrer represálias das torcidas, Edson e outros professores fundaram o curso em 1994 e segundo ele já tornaram muitas pessoas profissionais na área. Formaram-se na UCS fotógrafos da Espanha, Portugal, Pernambuco, Minas Gerais, dentre outros.
“Das coisas que eu me lembro da história é o surgimento de alguns bairros da cidade, quando eu trabalha no jornal era comum e eu fiz fotos do nascimento do bairro São Caetano, por exemplo, e outra em um jogo de futebol entre Caxias e Bajé eu trabalhava de fotógrafo e quase apanhei no jogo, por estar com uma roupa da cor de um dos times, portanto comecei a tomar muito cuidado, passei a usar marrom, assim nenhum time está parecido”, conta ele aos risos.
Edson Corrêa destaca que “a fotografia não é só um mercado de trabalho é uma carreira”, por isso, na visão dele, pontos como relacionamentos, empatia, perseverança e um olhar sensível são os destaques para um bom profissional.
Tricolor sucumbiu nos minutos finais e foi derrotado por 3 a 2, no Rei Pelé
Você está cuidando das plantas, varrendo o quintal ou regando o jardim, e de repente…
Você sai de casa pela manhã, pronto para mais um dia comum, e dá de…
Não é mais tão incomum ver capivaras passeando tranquilamente por parques, praças, terrenos baldios e…
É noite, a casa está tranquila, e de repente… um vulto alado cruza a sala…
A indústria liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades
This website uses cookies.