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Dentista de Viamão é condenado a quase dez anos de cadeia por abuso sexual de pacientes

Um dentista de Viamão (Região Metropolitana de Porto Alegre) foi condenado a nove anos e meio de prisão, em regime inicial fechado, pelo crime de violação sexual mediante fraude contra seis pacientes. A sentença foi proferida nesta segunda-feira (2) pela juíza Caroline Zanotelli, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca do município.

Alvo de denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) aceita pela Justiça há seis meses, o réu já respondia ao processo atrás das grades. Sua prisão preventiva foi mantida, mas ainda cabe recurso contra a sentença.

De acordo com a acusação, os abusos foram cometidos contra mulheres entre abril de 2022 e março do ano passado, durante atendimentos no consultório do odontólogo. Ao menos duas vítimas usaram o celular para gravar o abuso.

O relato de uma delas, de 25 anos, é detalhado: “Ele se sentou bem perto de mim com a cadeira de trabalho e o jaleco aberto (…). Quando finalizou o procedimento [dentário], percebi que ele havia ejaculado”. Seu depoimento também menciona atitudes como carícias no rosto e o braço do homem apoiado sobre o seio dela.

A outra paciente que conseguiu registrar os abusos narrou um incidente similar: “Enquanto injetava anestesia no meu dente, começou a ter uma ereção. E quando eu me levantava para cuspir [a saliva no recipiente ao lado da cadeira odontológica], ele tentava olhar por debaixo da minha saia. Também puxou meu braço em direção ao órgão genital dele”.

Homicídio

Em Esteio, também na Região Metropolitana da capital gaúcha, um homem foi condenado nesta segunda-feira pelo assassinato da ex-namorada, cometido com golpes de faca no início do ano passado dentro de uma fábrica na cidade. A sentença é de 30 anos de prisão em regime fechado.

A pena levou em conta os agravantes por motivo torpe (não aceitação do fim do relacionamento), recurso que dificultou a defesa da vítima (um ataque de surpresa no local de trabalho, uma fábrica localizada à margem da rodovia federal BR-116) e o próprio feminicídio, ou seja, matar uma mulher por questão de gênero.

Conforme o processo, o casal se relacionou durou cinco meses, separando-se em dezembro de 2021 – três meses antes do crime. A vítima recebeu nove golpes de faca do ex-companheiro, que era também colega de trabalho. A faca foi apreendida e usada como prova, além de imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas.

O feminicida foi preso em flagrante no local pela Brigada Militar (BM), após ser contido por outros funcionários da indústria. Ele permanecia na cadeia desde o dia do crime. A vítima, que morava em Sapucaia do Sul e obtivera medida protetiva contra o homem, tinha três filhas de outro relacionamento.

Fonte: O Sul

Leonardo Battocchio

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