Geral

De alma leve

Nesses dias em que os Cristãos comemoram o nascimento de Cristo, o menino Jesus, ao contrário do período político maçante que vivemos este ano, separando as pessoas entre nós e eles, eu vi, com alegria e encantamento os perfis das redes sociais mudar.

O ranço político deu lugar a imagens lindas e mensagens de amor, alegria e paz! Tenho achado tão bom…

No perfil de um amigo, li o seguinte: “Deus não é cristão, nem judeu, nem muçulmano, umbandista, espírita, budista, ou seja lá o que for.

Deus é Deus! A Luz! O Criador do Universo! Ele não é exclusividade de nenhuma dessas religiões. Enviou Seus mensageiros – Jesus, Moisés, Mohamed (Maomé), Buda, etc. para nos indicarem o caminho do bem e da retidão. E como todos os caminhos levam a Ele, eu quero desejar aos meus amigos e amigas de todas as fés – cristãos, muçulmanos, judeus, budistas, espíritas, umbandistas, etc. – um Natal feliz, de muita reflexão, de muita paz entre os homens e um Ano Novo de grandes realizações, felicidades constantes e muita saúde!

Adorei, porque eu esse pensamento me representa. Escrevi isso no perfil dele e, de tão profundo, resolvi parafrasea-lo nesse nosso espaço semanal, como uma mensagem de fé e de esperança.

Religião é religar, uma reconexão com outro e com o bem, não importa a via eleita para expressar essa interdependência, nem o nome que esse bem tem em cada confissão de fé.

No âmbito da Teologia e, também, da Filosofia, aprendemos que a identidade existe sempre em relação a uma outra. Que a identidade se constrói sempre na alteridade. É a partir do outro que eu sei o que eu não sou. 

O princípio da unidade deve conter em

si a alteridade. A alteridade é intrínseca, ou seja, está dentro do indivíduo. Do contrário, de onde viria o segundo, o terceiro e todos os seres humanos?

Então, Deus, não pertence mesmo a uma religião em específico, nem é necessário uma figura humana, mas energia e amor por excelência. É o que nos da unidade e faz de todos irmãos e responsáveis um pelo outro.

Então, mesmo que vejamos todos os dias muita crueldade ultrajante, não podemos menosprezar o amor, a alegria, a fé, a humanidade, nossos sonhos e projetos de vida.

Este é tempo de renova-los. De esperançar. E não nos esqueçamos que somos breves construindo a eternidade. 

Não desistam de nada! Como disse Anthony Robbins, Escritor Norte Americano, a única jornada impossível é aquela que você não começa nunca!

Então, comecem, planejem e tenham atitude. Sempre em frente, porque não temos tempo a perder…

De minha parte, no preciso dizer de Guimarães Rosa, eu só preciso de pés livres, mãos dadas e de olhos abertos…

E desejo, sinceramente, que a gente dê preferência ao que nos melhora para, assim, recomeçar o ciclo de 2023.

Boas Festas, muita alegria, muito amor e muitas coisas boas para nós no novo ciclo!

Silvia Regina Becker Pinto

Advogada e Professora. (espaço de coluna cedido à opinião do autor)

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