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Curso de Engenharia Mecânica apresenta soluções de acessibilidade a pessoas com necessidades no IFRS em Farroupilha

Após um semestre de desenvolvimento, estudo, dimensionamento e fabricação, chegou o dia dos estudantes dos últimos semestres de Engenharia Mecânica mostrarem o resultado de um desafio dado pelos professores Adelano Esposito e Bruno Kenji Nishitani Egami.

Os docentes da disciplina de Projeto Mecânico propuseram aos estudantes construírem uma solução de engenharia que permita deslocar uma pessoa com mobilidade reduzida a partir do estacionamento do IFRS – Campus Farroupilha (piso inferior da escadaria) até o platô frontal ao bloco 1 (piso superior das escadas). Embora chuvosa, a manhã do dia 15 de julho de 2022 não desanimou os estudantes e professores para fazerem funcionar os projetos.

Para Esposito, é uma forma de, na prática, englobar todo o conhecimento adquirido durante o curso:

“Une e complementa a formação do engenheiro, dando a ele as condições para desenvolver e executar um projeto, e a gente observa um aprendizado mais efetivo. O estudante vem dedicado à teoria, enquanto a gente desafia ele a executar um desafio e observa a complementação da aprendizagem. A gente vê muito um entusiasmo dos estudantes desde o início e, principalmente, nesta etapa final que é a realização dos testes. Outro aspecto é o caráter extensionista deste componente curricular, na proposições de alternativas que possam contribuir com a sociedade”, explica ele, ressaltando que a disciplina de Projeto Mecânico deverá promover a curricularização da Extensão nos próximos semestres.

Algumas das importantes lições tiradas da execução do projeto, para a discente Jaqueline Zanotto, que está no nono semestre de Engenharia Mecânica, são a necessidade de tempo para que um projeto desta complexidade seja executado de maneira eficaz e a questão financeira:

“O tempo é curto, fazer todo escopo do projeto, dimensionar e construir, que tem um custo elevado e a gente teve que tentar jogar esse custo ao nosso favor. Tivemos que diminuir o custo e trabalhar com materiais que conseguimos emprestado. Mas o principal é aplicar tudo o que aprendemos durante o curso. O desafio é muito bacana, pra gente ter uma ideia do todo, do início até a execução de um projeto”.

Os estudantes tiveram a oportunidade, no início do semestre, de dialogar com os integrantes do Centro Tecnológico de Acessibilidade do IFRS para sensibilização e compreensão sobre o assunto e a problemática no país

Eduardo Garcia

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