Vestes da coroação, compostas pela supertúnica (esq.) e o manto imperial (dir.), são exibidas na Sala do Trono no Palácio de Buckingham | Foto: Victoria Jones / POOL / AFP / divulgação
Charles III e Camila Parker Bowles vão ser coroados rei e rainha neste sábado (6), na Abadia de Westminster, em Londres, no Reino Unido. As celebrações vão ter duração de três dias e contarão com as presenças de líderes mundiais para a primeira coroação britânica em 70 anos. Ao todo, haverá cerca de 2.000 convidados — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é presença confirmada —, e a cerimônia tem previsão de duração de uma hora.
A Jovem Pan vai cobrir o avento ao vivo a partir das 5h de sábado. A cerimônia de coroação do monarca começa logo pela manhã, madrugada no Brasil.
Será um evento menos pomposo do que a celebração da mãe do novo rei, Elizabeth II, que durou três horas, com 8.000 participantes. Desde setembro de 2022, quando Elizabeth morreu, Charles III assumiu o papel de rei. Contudo, só agora, seis meses depois, ele será oficializado no cargo. O monarca de 70 anos optou por uma coroação menos grandiosa e mais moderna.
As demonstrações dessa decisão são: lista reduzida de convidados, chapéus no lugar de diademas, aristocratas sem toga, coroa reciclada, óleo de unção vegano, meninas entre os alunos bolsistas, carruagem mais confortável e menos militares na procissão. O evento contará com relíquias doadas pelo papa Francisco, entre elas uma cruz de prata cerimonial com fragmentos de madeira que, segundo o Vaticano, vieram da cruz usada para crucificar Jesus Cristo. Ela foi abençoada antes de ser enviada para Londres e liderar a procissão da coroação. “A cruz fala sobre nossa fé cristã, nosso patrimônio, nossos recursos e nosso compromisso com a sustentabilidade”, afirmou o arcebispo do País de Gales, Andrew John.
Charles III costumava ser um dos menos apreciados membros da realeza britânica até subir ao trono. Embora sua popularidade tenha melhorado — ele é a quinta figura mais popular da família real —, agora enfrenta o desafio de conduzir uma difícil modernização da monarquia e consolidar sua imagem perante aos mais novos. Uma pesquisa realizada em meados de abril mostrou que dois terços dos britânicos não estão interessados no evento. Apesar da maioria ainda apoiar a monarquia, o apreço ao rei diminuiu entre os jovens. Cinquenta e oito por cento dos 4.592 britânicos entrevistados acreditam que um monarca é melhor do que um chefe de Estado eleito democraticamente.
Uma pesquisa encomendada pela BBC destaca diferenças significativas de opinião com base na idade: 78% das pessoas com mais de 65 anos são favoráveis à monarquia, mas o número cai para 32% na faixa de 18 a 24 anos.
*Com informações de Jovem Pan
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