Estado

Confirmada segunda morte por leptospirose no Rio Grande do Sul

Vítima é um homem de 33 anos, morador de Venâncio Aires/RS. Município confirma pelo menos outros dois casos, ambos com pacientes recuperados

Confirmada segunda morte por leptospirose no Rio Grande do Sul Confirmada segunda morte por leptospirose no Rio Grande do Sul Confirmada segunda morte por leptospirose no Rio Grande do Sul Confirmada segunda morte por leptospirose no Rio Grande do Sul
Confirmada segunda morte por leptospirose no Rio Grande do Sul
Foto: Prefeitura Municipal de Venâncio Aires

Um homem de 33 anos, residente na área central de Venâncio Aires/RS, faleceu após contrair leptospirose. Este é o segundo óbito confirmado pela doença nos últimos dias no Rio Grande do Sul, que tem enfrentado fortes temporais e enchentes desde o fim de abril.

A prefeitura de Venâncio Aires confirmou o óbito em nota oficial nesta terça-feira (21). Segundo o comunicado, familiares informaram que o homem teve contato com as águas das enchentes, embora tenha adotado medidas de proteção, como o uso de botas.

Além desse caso, o município confirmou pelo menos outros dois casos de leptospirose, ambos com pacientes recuperados. “O Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi) da capital do chimarrão aguarda o resultado de 23 investigações laboratoriais apenas neste mês”, informou a prefeitura.

A outra morte pela doença ocorreu em Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das áreas mais afetadas pelas enchentes no estado. Um homem de 67 anos morreu, na última sexta-feira (17), após contrair a infecção, mas o óbito só foi confirmado pela secretaria municipal de saúde no domingo (19).

A doença

A leptospirose é uma preocupação crescente para as autoridades sanitárias no Rio Grande do Sul, devido ao alto risco de contaminação pelo contato com água das cheias. A doença é causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores, e é frequentemente adquirida pelo contato com água ou solo contaminados.

Os sintomas da leptospirose geralmente aparecem entre cinco e 14 dias após a contaminação, podendo demorar até 30 dias. O tratamento começa já na suspeita da doença, quando o paciente apresenta sintomas compatíveis e relata situação de risco recente. A população deve procurar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas, como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (especialmente nas panturrilhas) e calafrios.

*Com informações de Agência Brasil