Comunidade realiza manifestação para cobrar obras na Escola Alexandre Zattera, em Caxias do Sul

Pais e alunos da Escola Alexandre Zattera se reuniram na manhã desta quarta-feira (20), em uma manifestação, devido às más condições da escola. Conforme relatos de integrantes do Conselho de Pais e Mestres (CPM) da escola, desde 2020 é aguardado o começo das obras do telhado no interior do colégio, porém, até o momento, não teve início algum.

O pavilhão principal da escola está com o saguão interditado há mais de um ano devido à situação precária do telhado. Como a situação da estrutura não foi resolvida até o início das aulas, a direção foi obrigada a improvisar uma entrada por um acesso que fica ao lado da escola, e passa pelo interior da sala dos professores.

A entrada principal que dá acesso ao saguão e possui 2m de altura, foi trocada por uma entrada lateral, onde em época de pandemia preocupa os pais dos alunos, pois os 940 alunos que frequentam a escola, estão sendo obrigados a se amontoar neste espaço para poderem acessar a parte interna da instituição. Lembrando que a Escola Alexandre Zattera já está aderindo o formato de escola cívico-militar.

“Nós, pais, tivemos a iniciativa de fazer um abaixo assinado para o conserto do telhado, que a 4ª Coordenadoria Regional de Educação está barrando, e consegui várias assinaturas que levarei segunda-feira para a 4ªCRE que a diretora já liberou para levar”, relata Odete Paim, mãe que está representando os pais da escola.

A diretora da escola, Marili de Souza Knebel, até o momento, comenta que ninguém foi até a escola para averiguar o início das obras: “No momento nada, ninguém veio e não tenho nenhuma informação sobre quando irão vir. Não tenho valores, não tenho a data, não tenho nenhum ofício desta obra. Não consigo declarar nada sobre este fato”.

O Portal Leouve esteve na escola em fevereiro deste ano (2022), onde analisou a estrutura da escola, e, ao retornar no dia de hoje, observou que continua do mesmo estado, sem nenhum indício de início de obras.

A manifestação dos pais e alunos, em frente a escola, contou com acompanhamento da Brigada Militar e da Fiscalização de Trânsito, que interditou a rua Romano Zattera.

No momento, as vias já estão liberadas.