Foto: Reprodução
Em entrevista coletiva realizada de forma virtual no final da tarde desta quinta-feira (4), o superintendente do Hospital Tacchini, Hilton Mancio, falou sobre a atuação situação da pandemia pela qual passa o município e também a situação atual do hospital em relação ao enfrentamento da doença.
Segundo Mancio, com superlotação dos leitos e readequação da estrutura, o Tacchini já chegou ao seu limite e inicia uma operação de guerra, com a criação de novos ambientes para receber e estabilizar pacientes de alta e média complexidade até que haja condições de encaminhá-los a um leito regular de UTI. Nos novos ambientes criados pelo hospital, com a utilização de macas em corredores, um dos ambientes é voltado para pacientes com outras comorbidades e outro somente para pacientes diagnosticados com a Covid-19.
Apesar da ocupação de leitos de UTI já estar extrapolada, Mancio não acredita que o Tacchini possa chegar a um colapso em sua estrutura, pois nem todos os pacientes que estão internados necessitam do uso de respiradores:
“Um total de 70% dos respiradores estão sendo utilizados, ou seja, um total de 32. Enquanto houver respiradores disponíveis, não haverá um colapso em nossa estrutura hospitalar. Cirurgias eletivas estão suspensas por tempo indeterminado, o que também é importante para a readequação de nossa estrutura.”, afirmou
Recentemente, as barracas de triagem voltadas para atendimento de pacientes com sintomas respiratórios registraram um número recorde de atendimentos, em torno de 80 atendimentos diários a casos suspeitos da Covid-19.
Segundo Mancio, nos últimos dias não houve aumento verificado, mas este número tem se mantido estável nas estruturas, em torno de 78 diários.
Conforme o superintendente, 40 % das pessoas que são atendidas nas barracas testam positivo para a Covid-19 e acabam sendo casos confirmados da doença. A cada 78 casos suspeitos, em média 31 pacientes acabam testando positivo.
Neste momento, o hospital está com 116 pacientes diagnosticados com a Covid-19 internados, em meio a 45 leitos de UTI disponíveis para tratamentos específicos da doença, o que reflete a situação de atendimento longe do ideal, mas dentro do possível que o hospital tem realizado.
Outro fator que tem impactado no atendimento, segundo Mancio, é o fechamento das escolas:
“Tivemos pelo menos 20 profissionais que tiveram que se ausentar pois simplesmente não tem lugar e nem com quem deixar suas crianças sozinhas em casa, em meio a paralisações das aulas”, relatou.
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