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Cesta básica de Caxias do Sul sobe 0,37% e fecha março em R$ 1,441,81

A cesta básica em Caxias do Sul no mês de março foi de R$ 1.441,81. O valor representa uma alta de 0,37% em relação ao mês anterior, quando custou R$ 1.436,55. O acréscimo verificado deve-se, principalmente, à variação nos preços dos produtos de alimentação. Os dados são do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (IPES) da Universidade de Caxias do Sul (UCS), divulgados na terça-feira (23).

Dos 47 produtos que compõem a cesta, 29 aumentaram de preço. A cebola registrou a maior alta, com 26,81%. Depois vieram o mamão (24,49%), sabão em pó (14,99%), salsichão (13,40%) e a alface (12,41%). Entre os produtos que tiveram preços reduzidos estão, em ordem, a batata inglesa (-26,6%), açúcar cristal (-9,31%,) massa com ovos (-7,77%), maçã nacional (-6,70%) e os apresuntados (-5,61%).

O professor da UCS e pesquisador do IPES, Mosar Leandro Ness, pontua que apesar da elevação, a velocidade do aumento tem diminuído a cada mês. Ele reconhece que o valor da cesta ainda está bastante alto, o que faz com que boa parte das famílias caxienses tenham que repensar seus hábitos de consumo.

A boa esperança que temos é que os aumentos estão sendo tornando cada vez menores, a velocidade é menor. Está ocorrendo uma acomodação“, ilustra.

IPC subiu menos que em fevereiro

O IPES também divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Caxias do Sul, que indica uma elevação nos preços de 0,29% no mês de março contra uma alta de 0,36% do mês anterior. Com este resultado, a variação percentual acumulada do IPC-IPES nos últimos 12 meses alcançou 3,79%, correspondendo a um aumento médio mensal no período de 0,45%.

Em relação ao IPC, Mosar informa que dos 320 itens que compõem o indicador, 128 aumentaram de preço, 120 tiveram redução e 71 permaneceram instáveis. O economista explica que de maneira geral a inflação no município vem dando sinais que está se estabilizando.

Isso é fruto da política monetária do governo com juros altos que está logrando esse efeito. Esperamos que se não houver intercorrência, com quebra de safra pelo clima, devemos ter certa estabilidade nos preços ao longo dos próximos meses, o que é muito importante principalmente para os consumidores que foram duramente castigados ao longo do ano anterior“, finaliza Mosar.

Diego Pereira

Com mais de 10 anos de experiência na área, é formado em Jornalismo pela Universidade de Caxias do Sul. Cobertura eleições gerais de 2018 e 2022, e municipais de 2024.

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