Cesta básica caxiense tem nova alta no mês de junho

Assim como já estava acontecendo nos últimos meses, a cesta básica caxiense voltou a apresentar alta em junho. De acordo com o estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (IPES) e do Centro de Ciências Econômicas e Sociais da Universidade de Caxias do Sul, o crescimento foi de R$ 12,91, maior do que os R$9,70 de maio. A cesta passou de R$ 1.139,47 para R$ 1.153,66, com variação de 1,25%.

De acordo com o IPES, o custo com produtos não-alimentares na cesta básica caxiense caiu de R$238,30 para R$ 237,02. No período, o maior aumento de preço foi verificado no preço do absorvente externo com elevação de 18,29%. Na sequência, os pãezinhos apresentaram alta de 17,69%.

Ainda conforme o levantamento, dos 47 produtos, 26 aumentaram de preço, representando 55,32% dos produtos; 20 tiveram seus preços médios reduzidos,  representando 42,55% dos produtos, e um permaneceu com seu preço. O professor e pesquisador Mosár Leandro Ness falou sobre a alta nos preços.

“O que a gente vem observando é que de uma maneira geral os alimentos continuam mantendo uma sequência de alta nos últimos meses, e ainda está longe de chegar em um patamar de estabilização”.

Por outro lado, os cinco produtos destaques em contribuição negativa para a redução do custo da cesta básica caxiense em junho são: o mamão, a alface, o leite condensado, o detergente líquido, e a laranja. Para Ness, há expectativa de que nos próximos meses a alta em alguns produtos chegue ao fim.

“Acreditamos que esse realinhamento de preços deverá chegar ao seu final nos próximos meses. De uma maneira geral, toda a parte de inflação está correndo em termos menores do que a observada em 2022, o que é muito bom”

Em junho de 2022 o custo total da Cesta era de R$ 1.243,97 já em Junho de 2023 a mesma Cesta tem um custo total de R$ 1.390,68 um aumento de R$ 146,71 contra R$ 161,73 do mês anterior. Um aumento de 11,79% acumulado, que resultou em uma média mensal de 0,933%, sendo que os produtos alimentares acumulam um aumento em doze meses, de 11,79%.