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Cerimônia de abertura da semana do gaúcho causa polêmica em Farroupilha

A chegada da Chama Crioula em Farroupilha, ocorrida no último domingo (12), no Largo Carlos Fetter, está no centro de uma polêmica. O vereador tradicionalista Tiago Ilha, que também é conselheiro do Movimento Tradicionalista, em entrevista ao Grupo RSCOM, questionou alguns atos da organização do evento.

Conforme ele, houve relatos de pessoas ligadas ao tradicionalismo de que o simbolismo da cultura Gaúcha teria sido deixado de lado durante o ocorrido. Ele relatou que a principal queixa é de que não houve a tradicional e simbólica chegada dos cavalarianos com a Chama, bem como foi a representação do acendimento do fogo simbólico.

Conforme ele, em todo o Estado as cavalgadas estão ocorrendo seguindo todos os protocolos. Ele disse que sem ficou preocupa com a falta de representativa na cidade, bem como a falta de envolvimento das entidades tradicionalistas com os festejos.

“Não pode se perder a cultura gaúcha né? Nós temos uma cultura gigantesca. A cidade de Farroupilha, que leva o nome da Revolução Farroupilha, já teve uma das maiores semanas de todo o estado. Teve inclusive Farroupilha Bem Gaúcha que foi praticamente acabado. Não encontrei na programação uma palavra sequer do projeto estudantil que por mais de oito anos que levava a cultura gaúcha de dentro das escolas”, disse.

O vereador protocolou um pedido de informação na Câmara Municipal para que a prefeitura explique a situação.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Procurado, o diretor da Casa de Cultura de Farroupilha, Edson Paese, comentou que o evento começou a ser pensado ainda no mês de abril, quando o Rio Grande do Sul estava na bandeira preta do então sistema de distanciamento do Governo. Com isso, já havia a decisão de que o tradicional acampamento não iria ocorrer.

Nos encontros, com ao menos quatro CTGs da cidade, se levantou a questão de uma cavalgada, que ainda não tinha liberação, porém, pensando já em setembro, foi dado entrada na documentação junto à Inspetoria Veterinária. Somente na terceira semana do mês de agosto, eles tiveram a resposta positiva do Gabinete de Crise para que a cavalgada saísse.

Ocorre que, na última quinta-feira (09), eles foram informados da necessidade de que no evento municipal era necessário que houve a Guia de Transporte Animal (GTA) atualizada. Conforme o site do Governo, “a Guia de Trânsito Animal é o documento oficial para transporte de animal em todo território Nacional, contém informações de origem e destino dos animais, além de condições sanitárias, finalidade do transporte entre outras”.

Paese diz que, com pouco tempo hábil para que os donos dos animais providenciassem o documento e com receio de que sansões legais por conta disso, optou-se pelo cancelamento da cavalgada que estava prevista para o domingo.

Cristiano Lemos

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