Sexta Estação, em que Verônica limpa o rosto de Jesus, emocionou o público | Foto: Luca Roth/Grupo RSCOM
O sol e o céu aberto que se apresentaram na manhã desta Sexta-Feira Santa (29) em Caxias do Sul foram perfeitos para a encenação da Via Sacra nos Pavilhões da Festa da Uva. A 20ª edição da celebração, organizada pela Juventude da Diocese, levou momentos de reflexão e emoção aos fiéis com a apresentação das 14 estações que recriam o caminho que Jesus Cristo, carregando a cruz, percorreu desde o Pretório de Pilatos até o Calvário, onde foi crucificado. Segundo os organizadores, cerca de mil pessoas estiveram presentes.
A peça começou na base da escadaria, em uma das laterais dos pavilhões, com 30 jovens de movimentos e pastorais contracenando a condenação de Jesus à morte, por volta das 9h. Ao longo do percurso, os fiéis, que puderam se refrescar com água gratuita, acompanharam etapas como as quedas de Cristo, a limpeza de Seu rosto por Verônica, e o momento em que é despojado das vestes.
Ao lado da pedra que indica a segunda queda estava a caxiense Christina Barcarollo, 89 anos. Ela aguardava pela passagem da encenação. Emocionada, disse que faz questão de participar todos os anos da Via Sacra como forma de devoção e agradecimento pela sua saúde.
“É muito lindo. Como eu cheguei até aqui, estou feliz, caminho, falo com todo mundo, vou até a catedral a pé. Eu fico emocionada. É por causa de Jesus querido, que sofreu por nós”, refletiu.
O encerramento, após em torno de uma hora e 300 metros de caminhada, se deu no topo do morro, ao lado do Monumento Jesus Terceiro Milênio, com a crucificação, lamentos de Maria segurando o corpo, e o sepultamento. Durante a cerimônia, também foram arrecadados alimentos não-perecíveis, que serão destinados a famílias em vulnerabilidade social da região norte da cidade.
Para a assistente social Caroline dos Santos, 37, que assistiu à Paixão de Cristo com o companheiro Andrigo Moraes, 35, e a cadela Brisa, da raça Yorkshire, o momento em que o coração mais aperta é o da crucificação.
“A gente para pra pensar nas dificuldades do dia a dia, mas é sempre importante relembrar que Cristo está aqui para nos salvar. O amor de Deus nos salvou e é por Ele e para Ele”, afirmou.
“É um dia muito importante para renovar nossa fé. A gente poder acompanhar a história, aquilo que estudamos desde a infância, na catequese. Há algum tempo, a gente vem acompanhando o movimento do Cenáculo de Maria. É a confirmação da nossa crença em Jesus Cristo”, completou Andrigo.
Os avós Orimar Pontel de Souza, 62, e Carla Veturazzi de Souza, 58, que tradicionalmente acompanham a encenação na Igreja São Pelegrino, aproveitaram o dia agradável para prestigiar pela primeira vez a Via Sacra nos pavilhões. Mais que isso, foram para transmitir à neta Helena Winckler de Souza, de dois anos, a prática cristã.
“Eu acho que tocou profundamente o coração de todos que aqui estiveram, uma oportunidade única. Que os pais tragam as crianças, os filhos, para que eles possam, desde pequenos, vivenciar a fé”, reforçou Carla.
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