Foto: Maicon Rech / Grupo RSCOM
Após esta “briga” entre os poderes Judiciário e Executivo sobre o retorno das aulas presenciais para a Educação Infantil, a reportagem do Portal Leouve buscou junto ao Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado do Rio Grande do Sul (SENALBA), como está a situação da categoria em Caxias do Sul.
O presidente do Senalba, Claiton Melo, salientou que a situação está caótica, tanto pelo lado financeiro quanto pelo psicológico dos profissionais da educação. No inicio de 2020, de acordo com Melo, haviam cerca de 1500 profissionais contratados pelas escolas infantis particulares com carteira assinada. Inicialmente, com a ajuda do Governo Federal por conta da suspensões de contrato, antecipação de férias e a esperança da passagem da pandemia, as escolas estavam se mantendo.
Porém, neste ano de 2021, com a continuidade da pandemia, a suspensão dos auxílios governamentais, esta briga entre os poderes referente ao retorno e demais fatores que agravaram a situação financeira das escolas, já foram demitidos cerca de 50% dos funcionários. Claiton Melo esclareceu que destes cerca de 800 profissionais que seguem empregados, muitos ainda não receberam o salário de abril. Já no caso daqueles que foram demitidos, os pagamentos também estão atrasados. Segundo o presidente do Senalba, muitos profissionais ainda não receberam o 13º salário de 2020. Algumas escolas já fecharam, outras estão em situação de falência.
Claiton criticou veemente esta disputa de poder entre o governo estadual e o Judiciário sobre o retorno, pois está desencadeando diversas situações. O retorno das atividades econômicas deixou os pais sem ter o que fazer com os filhos. Alguns tem condições de deixar com um familiar, mas nem todos tem essa possibilidade. Está situação gerou o aumento de locais clandestinos, onde uma pessoa cuida de diversas crianças, correndo riscos com o vírus e com a segurança destas. Portanto, Claiton questiona o porquê das famílias poderem ir ao shopping, na praça de alimentação passar o domingo e não podem levar os filhos num estabelecimento educacional com todos os cuidados exigidos.
Segundo ele, as escolas privadas investiram em diversos materiais e equipamentos de proteção para atender os alunos, porém não puderam abrir. Este fato, na visão dele, está causando problemas financeiros e psicológicos nos profissionais da educação, por acreditarem que não darão conta dos débitos ativos posteriormente. Ainda, esta falta de recursos irá agravar o sistema educacional do município, pois com o fechamento de diversas escolas, as vagas pagas pela prefeitura deverão ser suspensas deixando muitos pais em situação de vulnerabilidade, sem ter aonde deixar os filhos.
Claiton entende as dificuldades das escolas municipais, as quais não receberam o apoio necessário e não recebem valores necessários para a compra de equipamentos. Por isso, ele acredita ser necessário uma reunião entre a prefeitura, os sindicatos das categorias e a Secretaria de Educação. Entretanto, Claiton esclarece que a atual secretária de Educação, Sandra Negrini, não está sendo aberta a diálogos.
O presidente do Senalba concluí salientando que uma forma de retomar a educação no Estado é vacinar os profissionais e abrir as escolas.
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