Caxias do Sul: Rua Cristóforo Randon receberá cinco pavilhões para recicladores

O projeto para a construção de cinco pavilhões para os recicladores da rua Cristóforo Randon, no bairro Eusébio Beltrão de Queiróz, foi apresentado ao prefeito Adiló Didomenico, em Caxias do Sul. O atual local ocupado pelos trabalhadores fica na rua ao lado do Estádio Francisco Stedile (Centenário), onde está prevista a construção em uma área de 1.270 metros quadrados, entre as ruas Cristóforo Randon e Dom João Batista Scalabrini.

Com a disponibilização dessa estrutura, serão asseguradas as condições para liberar totalmente a Cristóforo Randon para circulação de veículos e pedestres, iniciativa crucial para a revitalização da área. A proposta de construção dos pavilhões já vem sendo debatida com os recicladores e os moradores da região. O espaço dará condições mais apropriadas para o depósito e a separação de resíduos hoje dispostos sobre a via pública, garantindo dignidade aos recicladores. A obra será construída por meio de permuta de terrenos, com apoio de empresas.

Conforme o prefeito Adiló Didomenico, um novo decreto estabelecendo uma área de 2.000 metros foi publicada, agora o poder público contará com a parceria de empresas caxienses para a construção. “Estamos contando com o apoio da S.E.R. Caxias e também de empresas parceiras que estão elaborando o projeto de cinco pavilhões com a metragem de mais ou menos 200 metros, e ficou um espaço de 1.000 metros como pátio de manobra, de separação de materiais que chega, aquilo que eles fazem na via pública. Eles terão, cada um, as cinco reciclagens que lá trabalham, seu pavilhão e o pátio para movimentação interna entre os muros. Não queremos mais a movimentação de carrinhos estacionados na via pública. Queremos devolver a Cristóforo Randon para aquilo que ela foi construída, um investimento pesado no município para fazer a ligação entre a ERS-122 e a Perímetral Norte e é nisso que estamos trabalhando”.

O projeto foi recebido pelo prefeito e as equipes envolvidas e agora serão estudados todo o orçamento que será utilizado para a realização das obras. Posteriormente, o Poder Judiciário analisa e observa a possibilidade de liberação da área.

Fotos: Reprodução