Caxias do Sul registra cinco casos de dengue e 493 focos do mosquito transmissor

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Caxias do Sul divulgou que o município registra cinco casos de dengue, sendo dois contraídos no município e três fora da cidade. Já o número de focos do mosquito transmissor subiu para 493 até a última quinta-feira (07). Também há 24 casos suspeitos da doença aguardando laudo por parte do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen).

A Diretora Técnica da Vigilância Ambiental em Saúde, Sandra Tonet, destaca que a maior preocupação do órgão é de que a população não está aderindo à orientação da vigilância ambiental, como eliminar os recipientes de criadouro do mosquito quanto ao mantimento do local limpo. “Isso esta nos gerando desconforto e uma preocupação enorme, pois a nossa visita é realizada de porta em porta, e quando visualizamos que tem recipientes, abordamos o proprietário, a gente passa a orientação. Muitas vezes, dependendo do ambiente, a gente já faz um tratamento mecânico ali, que é a aplicação de um produto na água, para matar a forma larvária que a gente observa”. Após as visitas da equipe da vigilância ambiental, o proprietário tem um prazo para limpeza dos recipientes de maior proporção, onde não é possível ser realizado o manuseio por uma única pessoa. “No retorno da visita, nós chegamos lá e encontramos o mesmo ambiente. Então, as pessoas realmente não estão aderindo a orientação, elas não estão preocupadas com mais essa doença em nosso município”, alerta Sandra.

Os locais mais comuns em que estão sendo encontrados focos de Aedes aegypti em Caxias do Sul são em residências, sendo os recipientes como caixas d’água, tonéis, baldes, bebedouros, garrafas e muitas piscinas sem manutenção, cheias de larvas do mosquito. Além disso, o setor da vigilância está recebendo denúncias diárias sobre locais com ou suspeitos de focos do mosquito transmissor da dengue.

Sintomas que podem indicar dengue

• Febre, usualmente entre 2 e 7 dias;
• Diarreia/náusea/vômito;
• Erupção avermelhada na pele;
• Dores musculares ou nas articulações;
• Dor de cabeça ou dor nos olhos.

Orientações para evitar a proliferação:

• Limpar com escovação semanal o recipiente de água dos animais domésticos;
• Recolher o lixo do pátio;
• Colocar o lixo ensacado para ser recolhido pela Codeca;
• Recolher pneus inservíveis e armazená-los em locais secos e protegidos da chuva, ou encaminhá-los à Central de Armazenamento de Pneus Inservíveis da Codeca;
• Tampar caixas d’água;
• Colocar telas milimétricas em caixas d’águas descobertas, reservatórios de captação de água da chuva e nos ralos;
• Limpar as calhas;
• Semanalmente, lavar e escovar piscinas plásticas, trocando a água;
• Eliminar os pratinhos das plantas.