Foto: Freepik / Reprodução
Um estudo divulgado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) do Rio Grande do Sul revelou dados inéditos sobre a população com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado. A pesquisa, que está em sua 4ª edição, é baseada na Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) e oferece um panorama detalhado da realidade de milhares de autistas gaúchos. A Serra Gaúcha se destaca neste levantamento, especialmente o município de Caxias do Sul.
De acordo com o estudo, o Rio Grande do Sul conta com 33.169 pessoas com CIPTEA ativas. Caxias do Sul ocupa a segunda posição entre os municípios com o maior número de registros no estado, atrás apenas de Porto Alegre. Caxias do Sul conta com 1.550 pessoas autistas oficialmente identificadas. Esse número representa 4,67% do total estadual. Os registros da pesquisa compreendem entre 18 de junho de 2021 e 22 de janeiro de 2025.
Embora a cidade figure entre as líderes em número absoluto de registros, a proporção da população local com CIPTEA ativa é de 0,33%, considerando 463.501 habitantes. Este índice está abaixo da estimativa global de prevalência do transtorno, que gira em torno de 1% da população geral, indicando a necessidade de ampliação do diagnóstico e da emissão de carteiras, especialmente em faixas etárias mais avançadas, conforme o estudo.
Quem são os autistas no RS?
A pesquisa revela detalhes sobre o perfil das pessoas com CIPTEA no estado. A maior parte das pessoas identificadas com TEA segue os seguintes padrões:
Caxias do Sul segue o perfil predominante do estado, com a maioria das pessoas com CIPTEA concentradas nas faixas etárias mais jovens e no sexo masculino.
Municípios como Bento Gonçalves, Farroupilha e Gramado têm números expressivos de registros, com 493, 307 e 238 pessoas com CIPTEA, respectivamente. A região é uma das áreas com maior densidade de autistas no interior do estado.
Desde a criação da CIPTEA em 2021, o número de registros no Rio Grande do Sul cresceu significativamente. Em 2022, o estado contava com pouco mais de 9 mil carteiras, mas, em 2025, esse número já ultrapassa os 33 mil registros ativos — um crescimento expressivo em apenas três anos.
A CIPTEA garante prioridade no atendimento em serviços públicos. O documento também serve como ferramenta para a formulação de políticas públicas baseadas em dados reais.
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