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Câmara dos deputados dos EUA aprova abertura de impeachment contra Biden

Na quarta-feira (13), a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos deu sinal verde para a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Joe Biden. O Partido Republicano, que está na oposição, mobilizou-se na tentativa de formalizar o pedido de afastamento de Biden antes do início do recesso parlamentar em 14 de dezembro.

As suspeitas centraram-se nos negócios do filho do presidente, Hunter Biden, que enfrenta um processo criminal por sonegação de impostos e evasão fiscal no período de 2016 a 2019, quando ocupava cargos em conselhos de administração de empresas na Ucrânia e na China.

Há quase um ano, desde que os republicanos assumiram a maioria na Câmara, eles têm tentado coletar evidências para fundamentar um processo contra o presidente Biden, alegando tráfico de influência em favor do filho e supostos benefícios financeiros derivados dos negócios de Hunter. No entanto, até o momento, não apresentaram provas substanciais.

Na quarta, Hunter Biden compareceu ao Congresso e ofereceu-se para prestar depoimento em uma sessão pública, contrariando a proposta de uma audiência a portas fechadas, conforme solicitado pela oposição. Ele acusou os parlamentares de distorcerem e manipularem documentos e depoimentos, negando qualquer envolvimento do pai em seus negócios.

A abertura do processo de impeachment foi aprovada pouco depois das 20h, horário de Brasília, com todos os 221 deputados republicanos votando a favor e 212 democratas votando contra.

Nenhum presidente dos Estados Unidos nunca foi destituído do cargo. Antes, o Congresso já havia conduzido quatro julgamentos:

  • Presidente Andrew Johnson, em 1868, por demitir um secretário de gabinete sem o consentimento do Congresso;
  • Presidente Bill Clinton, em 1998, por perjúrio e obstrução de Justiça;
  • Presidente Trump, em 2020, por abuso de poder e obstrução do Congresso.
  • Presidente Trump, em 2021, por incitar uma insurreição de apoiadores contra o Congresso.

Todos foram absolvidos e permaneceram no poder. No caso do segundo julgamento de Trump, o republicano já não estava no poder quando foi absolvido. Caso fosse condenado, ele poderia ter perdido os direitos políticos.

Luiza Fim

Curiosa pelo mundo e apaixonada em comunicar. Vieses e cotidianos caxienses.

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