Foto: Marinês Bertuol/Câmara Caxias/divulgação
Os vereadores aprovaram, por maioria (16×6), o pedido de financiamento do poder Executivo no valor de R$ 40 milhões para a pavimentação de 65 ruas e uma estrada municipal de Caxias do Sul nesta terça-feira (19). A votação ocorreu em sessão extraordinária, convocada após reuniões do governo com vereadores e imprensa para esclarecimentos da matéria na segunda (18), e pedido de adiamento da apreciação por três dias na plenária passada (14). Confira, ao fim da reportagem, a lista de vias que serão contempladas.
Se posicionaram contra o PL 24/2024 Maurício Scalco (PL), Ricardo Zanchin (Novo), Gladis Frizzo (MDB), Alexandre Bortoluz (PP), Sandro Fantinel (PL) e Adriano Bressan (PRD). A presidente da Câmara, Marisol Santos (PSDB), não vota.
Também foi acatado pelo plenário uma emenda modificativa, do vereador Scalco, que pede que a prefeitura encaminhe ao Legislativo, em até cinco dias a partir da assinatura, cópias da operação de crédito contratada. A sessão foi aberta, às 9h31min, com novo pedido de vista por três dias, desta vez, da vereadora Gladis. Ela justificou que ainda tinha dúvidas acerca da proposta, e que não teria sido convidada para a reunião de esclarecimentos no Salão Nobre da prefeitura. A solicitação de adiamento foi reprovada por 15 x 6.
Um dos principais pontos de rusgas entre poder Executivo e parte dos parlamentares foi em relação a taxa de juros. Segundo o prefeito Adiló Didomenico, os juros serão de 0,76445 % ao mês, totalizando R$ 17,5 milhões, conforme previsão do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O Executivo estima, no entanto, que a soma possa ser menor diante de possíveis reduções da Selic, a taxa básica de juros.
Conforme o projeto, o empréstimo dependerá da aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional, que dará o aval de acordo com a realidade de mercado. O financiamento, junto à Caixa Econômica Federal (CEF), terá um ano de carência e deverá ser pago em 108 parcelas, período correspondente a nove anos.
A expectativa do governo é que o crédito possa ser liberado em até 60 dias para, então, terem início as obras.
Segundo o Executivo, foram obedecidos três critérios para definir as ruas contempladas: a atual condição das vias, priorizando aquelas com maior necessidade de intervenção; grande volume de tráfego e vias que promovem conectividade com áreas industriais, comerciais, serviços públicos e centros residenciais. De acordo com Adiló, em alguns casos o objetivo da administração é recuperar trechos comprometidos, e não toda a extensão da rua.
Primeiro a se manifestar na discussão, o vereador Juliano Valim (PSD) defendeu o mérito do projeto para melhorias, e ressaltou que serão revitalizados trechos e não extensões completas de vias. A líder do governo na Câmara, Tatiane Frizzo (PSDB), reforçou que mais de 20 bairros serão atendidos, e explicou o porque de algumas vias precárias propostas por colegas-vereadores não receberem asfaltamento ou reparos. “Na primeira reunião que tivemos com todos os vereadores, o secretário (de Obras, Norberto) Soletti deixou claro que este projeto é para fazer a repavimentação daquilo que já existe”, disse.
Por outro lado, Scalco criticou suposta falta de documentos técnicos e critérios para a seleção das ruas e para viabilização de recursos. “É muito difícil pedir transparência para esse governo municipal. Não vi estudo técnico de nenhuma dessas ruas, não entregaram nada à população, é um cheque em branco”, apontou, e afirmou que “não nos convidaram (oposição à direita) para a reunião porque a gente quer mais informações”.
Bressan, que na semana passada divulgou vídeo nas redes sociais em que afirmava que os juros do financiamento escolhido seriam superiores a R$ 33 milhões, fez um paralelo com a administração do ex-prefeito Daniel Guerra (2017-2019), período no qual, de acordo com ele, faltavam esclarecimentos e transparência. O parlamentar reconheceu que errou no cálculo dos juros “porque ninguém sabia de nada” sobre o projeto. “O governo Guerra era assim, fazia o que queria. Até que foi impeachmado”, disparou. Também levantou dúvidas quanto a escolha de algumas vias para conserto, como a Dom José Baréa, no bairro Exposição.
Apesar de favorável ao projeto, Rafael Bueno (PDT) apontou que “poderia ter sido evitado esse desgaste se tivesse uma reunião antes, se tivesse explicado para os vereadores. Então, acho que muita coisa que vem do governo para a Câmara vem com desgaste desnecessário”. Nesse mesmo aspecto, a vereadora da oposição à esquerda, Estela Balardin (PT), votou sim, mas reiterou que um encontro aberto da prefeitura com os integrantes do legislativo teria contribuído para a construção de um consenso.
Por volta das 12h10min, durante troca de farpas entre Bressan, que estava na tribuna, e Lucas Diel (PDT), a sessão foi interrompida por alguns minutos devido à uma queda de energia na Casa.
Apenas Gilfredo De Camillis (PSB) e a presidente Marisol Santos não se manifestaram durante a discussão e votação do PL, que se encerraram às 12h46min, após pouco mais de três horas.
Quem tem jardim ou gramado bem cuidado sabe o quanto é frustrante encontrar buracos espalhados…
Ver uma coruja durante o dia, especialmente pousada no telhado de casa, costuma despertar surpresa…
Sabe aquele aroma de alho que insiste em ficar na tábua de madeira mesmo depois…
Você cuida da sua maranta-riscada com carinho, mas as flores nunca aparecem? A frustração é…
Se a sua yucca, também conhecida como yuca-pé-de-elefante ou mandioca-brava, está com folhas amareladas, não…
Competição internacional de confeiteiros amadores começa em maio e busca novo talento para representar o…
This website uses cookies.