(Foto: Lilian Donadelli/ Grupo RSCOM)
Os Bombeiros Voluntários de Garibaldi estão realizando um estudo sobre a operacionalidade dos hidrantes instalados na cidade. O incêndio de grandes proporções que destruiu um prédio antigo localizado na rua Buarque de Macedo, no final do mês de abril de 2022, no centro do município, gerou questionamentos sobre o assunto.
Um fato que chamou atenção das pessoas, que acompanharam o denso trabalho dos bombeiros para combater as chamas, foi o porquê dos hidrantes localizados nas proximidades do sinistro não terem sido utilizados, sendo necessário fazer o uso do sistema interno de combate a incêndio de um prédio vizinho. A resposta é simples, eles não estavam funcionando.
A reportagem do Portal Leouve conversou com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Garibaldi, Márcio Saldanha, que acompanha o levantamento dos hidrantes existentes no município.
“Nós estamos fazendo um levantamento de quantos hidrantes nós temos na cidade, quantos estão funcionando, quanto eles têm de vazão e de pressão, quais estão quebrados e precisam de manutenção. Enfim, estamos realizado este estudo com o objetivo único e exclusivo de prevenção. Para caso ocorra algum incêndio possamos ter um lugar para buscar o recurso da água, abastecer os caminhões e combater as chamas”, explica.
O resultado do levantamento deverá ser apresentado nos próximos dias para a Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan, responsável pela manutenção dos hidrantes, para o Poder Público e Judiciário.
O comandante conta que há cerca de dez anos a corporação apresentou um balanço no qual mostrava a situação dos hidrantes naquela época. No entanto, uma atualização se faz necessário tendo em vista os últimos acontecimentos.
“No antigo levantamento também mapeamos todos os hidrantes da cidade. Com o passar dos anos os equipamentos foram sendo utilizados. Quando víamos que algum deles necessitava de manutenção comunicávamos para a Corsan e prefeitura. Porém, agora, com o incêndio ocorrido no antigo Hotel Garibaldi, a gente precisou de dois hidrantes, que estavam bem próximos ao local, mas os mesmos não funcionavam. Contudo, constavam no arquivo como ativos e funcionando. O recurso teria facilitado bastante o atendimento à ocorrência”, comenta.
Conforme catalogado no antigo mapeamento, o município contava com 64 hidrantes, a maioria na área central. Muitos deles estavam desativados ou com problemas de vazão. Atualmente, segundo o comandante, não se sabe o número preciso. “Já vimos nesta primeira etapa do levantamento que muitos dos hidrates catalogados precisam de manutenção. Após apresentarmos o balanço, caso não consigamos a adição de novas tubulações, pelo menos nossa expectativa é de que possamos ter estes 64 aptos e com acoplagem padronizada”, destaca.
Dentro da temática, os Bombeiros de Garibaldi também estão desenvolvendo um Plano de Ação de Emergência – PAI, junto com uma empresa terceirizada, a Bravos Treinamento. Saldanha salienta que o objetivo é resguardar a comunidade, trabalhando em conjunto e auxiliando a Corsan, bem como a prefeitura e demais poderes para a segurança e bem-estar de todos.
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