Cadeados e trancas são usados para tentar impedir a ação dos ladrões nas casas. Foto: Mauro Teixeira
Onde antes era um lugar de muita tranquilidade e sossego, agora o medo toma conta da vida dos moradores de São Jorge da Mulada, localidade distante cerca de 9 km de Criúva e 60 km do centro de Caxias do Sul.
Assaltos, roubos, arrombamentos, furto de gado e ameaças, agora fazem parte do cotidiano dos moradores que até pouco tempo se orgulhavam e faziam questão de receber visitantes nos principais pontos turísticos, como: o Memorial da Família Bertussi, Ponte dos Korff ou nas inúmeras cachoeiras, que fazem parte das belezas naturais da região.
“Antes eles, os criminosos, escolhiam um horário em que ninguém estava em casa e só arrombavam e levavam tudo. Agora eles não estão nem aí, entram a qualquer hora do dia ou da noite e não importa se tem ou não tem gente em casa, eles perderam o medo dos moradores”, desabafa.
Em um outro caso, a dona de um armazém foi rendida por dois homens que chegaram no final da tarde e atacaram ela e o filho que estava atendendo os clientes. Os dois ladrões entraram no estabelecimento comercial e levaram várias mercadorias, dinheiro e 16 botijões de gás.
“Depois disso nós paramos de vender gás, é só incomodação e chamarisco pra ladrão. Agora quem quiser comprar gás tem que se deslocar até São Marcos”, revela.
“Moro próximo a uma dessas estradas e durante a madrugada dá para ouvir o tropel das vacas passando rapidamente aqui na frente de casa”, conta.
“Às vezes não adianta. Eles entram da mesma maneira, mas a gente tenta fazer de tudo pra evitar que alguma surpresa aconteça, mas é quase inevitável se eles quiserem entrar eles entram”, conta o proprietário, apontando para uma porta que mais parece a entrada de um presídio de segurança máxima.
O que diz a Brigada Militar?
De acordo com o subcomandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (12ºBPM), Major Emerson Ubirajara, a Brigada Militar (BM) vem trabalhando dentro de um sistema de gestão e análise de ocorrências que se chama sistema avante. O painel demonstra os índices das ocorrências em Caxias do Sul através de todos os registros policiais que são realizados, sejam eles através da BM ou na Delegacia de Polícia.
Conforme o subcomandante, são poucas as ocorrências registradas na região esse ano de 2018. “Na região de São Jorge da Mulada temos somente dois registros de ocorrência em 2018, um furto de veículo e um homicídio. Portanto, a BM não tem conhecimento dos vários assaltos e furtos acontecidos nesta região que são barrados pela comunidade. A BM adverte e orienta que as vítimas de delitos registrem a ocorrência, porque é através dele que adotamos posturas e planejamos nossas ações”, salienta.
Uma reunião foi marcada com a comunidade para a próxima quarta-feira, dia 9, para que o comando da BM possa se inteirar da situação.
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