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Após vitória russa em Luhansk, Ucrânia vai proteger Donetsk a todo custo

O governador da região de Luhansk, Serhiy Gaidai, disse nesta segunda-feira (04), que o exército ucraniano pretende tomar toda a região de Donetsk, depois que a Rússia forçou sua retirada da última cidade sob seu controle na região vizinha de Luhansk.

Depois de um ataque malsucedido no começo da guerra a Kiev, a capital ucraniana, Moscou mudou o foco da guerra para a região industrial de Donbas, formada por Luhansk e Donetsk. Lá, separatistas pró-Rússia lutam contra a Ucrânia desde 2014.

O exército do presidente Vladimir Putin disse neste fim de semana que estabeleceu controle total sobre a região de Luhansk, após a saída das forças ucranianas da cidade de Lysychansk. Em entrevista à agência de notícias Reuters, Gaidai afirmou que apesar da perda de território não ser positiva, “não há nada crítico” na situação.

“Precisamos vencer a guerra, não a batalha por Lysychansk”, disse o governador de Luhansk, acrescentando que a retirada do exército da Ucrãnia foi planejada e ordenada, mas que correram o risco de serem cercadas.

Segundo Gaidai, o objetivo principal de Moscou é dominar a região de Donetsk, e ele espera que as cidades de Sloviansk e Bakhmut sejam os seus próximos alvos. Vadym Lyakh, o prefeito de Sloviansk, que fica a oeste de Lysychansk, disse que um bombardeio matou pelo menos seis pessoas, incluindo uma menina de 10 anos, no domingo 3.

A posição oficial do Kremlin é que Luhansk foi “libertada”. Em comunicado oficial, Moscou informou que o território capturado seria entregue à autoproclamada República Popular de Luhansk, cuja independência reconheceu às vésperas da guerra. A Rússia diz que o que chama de “operação militar especial” na Ucrânia visa proteger os falantes de russo dos nacionalistas ucranianos.

Embora a Rússia tente enquadrar seu avanço em Luhansk como um momento significativo na guerra, isso teve um alto custo para os militares russos, segundo o think tank Royal United Services Institute (RUSI), com sede em Londres. Na avaliação de especialistas, a Ucrânia está tentando desacelerar os ataques de Moscou e causar o máximo de dano, enquanto se prepara para uma contraofensiva.

Fonte: Veja

Alice Corrêa and Redação Leouve

Apaixonada pela comunicação. Além de comunicadora, também possui conhecimento amplo de operações técnicas em rádio e televisão, que foi seu primeiro contato com a comunicação. Atualmente no Grupo RSCOM atua como repórter e apresentadora na Rádio Viva, além de produzir conteúdos para o Portal Leouve e suas plataformas digitais.

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