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Após redução de taxas, bancos anunciam suspensão do consignado para aposentados

Após o Governo Federal anunciar a redução das taxas de juros da mobilidade de crédito de 2,14% para 1,7% ao mês, alguns Bancos optaram por suspender o crédito consignado para beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Logo após as mudanças informadas, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) alertou sobre os riscos da decisão.

Vale ressaltar que as ofertas de créditos estrão em todos os grande bancos privados, como o Itaú, Bradesco e Santander. Na última quinta-feira (16), a Febraban emitiu uma nota dizendo que cada instituição segue suas próprias estratégias comerciais de negócios na concessão ou não da linha de crédito.

“O setor financeiro já havia se manifestado junto ao Ministério da Previdência e ao INSS, afirmando que, neste momento, considerando os altos custos de captação, eventual redução do teto poderia comprometer ainda mais a oferta de empréstimo consignado e do cartão de crédito consignado”, informa no comunicado.

Do mesmo modo, a Federação disse que os juros precisam ser compatíveis com a estrutura de custo dos produtos, seguindo normas do Conselho Monetário Nacional.

“Os novos tetos têm elevado risco de reduzir a oferta do crédito consignado, levando um público, carente de opções de crédito acessível, a produtos que possuem em sua estrutura taxas mais caras (produtos sem garantias), pois uma parte considerável já está negativada”, prosseguiu no comunicado.

Ainda assim, a Febraban detalhou como funcionam as duas linhas de crédito para este público.

“(…) têm um saldo de R$ 215 bilhões, com 7,6 bilhões de concessão em janeiro de 2023 e média mensal de concessão, nos últimos 12 meses, de R$ 5,2 bilhões, alcançando hoje cerca de 14,5 milhões de tomadores, com um ticket médio de R$ 1.576,19. Do total de tomadores do consignado do INSS, 42% desse público são pessoas negativadas em birôs de crédito, sendo que, praticamente, são as únicas linhas acessíveis a esse público mais vulnerável”.

Por fim, a entidade afirmou que essas medidas distorcem os preços dos produtos financeiros, culminando em efeitos contrários ao esperado. A nota foi assinada pela diretoria da Febrabam e encaminha à imprensa.

Marcos Cardoso

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