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Após meses de queda, custo da produção do leite volta a subir

Após três meses recuando, os custos de produção de leite voltaram a subir. No mês de agosto o aumento registrado pelo ICPLeite/Embrapa foi de 3,0%, a maior inflação mensal desde maio/21. Os dois primeiros quadrimestres acumularam alta de 4,3%, voltando a subir após o movimento decrescente observado nos últimos meses. Os últimos 12 meses acumularam inflação de 10,4%.

Maiores impactos no custo de produção

O grupo Concentrado apresentou a maior variação, impulsionado pelo aumento de preços da mistura pronta e também da soja. Este grupo, que possui a maior contribuição para o cálculo do indicador, subiu 7,5%. O grupo Energia e combustível apresentou a segunda maior alta motivada pelo reajuste na tarifa de energia elétrica, ocorrida em julho e que refletiu somente no mês seguinte. O reajuste no preço da energia suplantou a retração observada nos preços dos combustíveis, ainda devida à desoneração de tributos no varejo e redução de preços nas refinarias. Este grupo variou 6,6%.

A queda dos preços dos combustíveis, no entanto, foi o motivo da retração ocorrida no grupo Volumosos, o único grupo que apresentou deflação no mês, -1,8%, contribuindo para segurar o indicador, já que esse grupo possui o segundo maior peso relativo na ponderação do indicador.

Os grupos Sanidade e reprodução e Qualidade do leite variaram 0,7% e 0,6%, respectivamente. O grupo Minerais não apresentou variação significativa e o grupo Mão de obra não variou. Os resultados para o mês de agosto obtidos para cada um dos grupos de custos que compõem o ICPLeite/Embrapa encontram-se no Gráfico 1, a seguir.

Nos oito primeiros meses do ano, o ICPLeite/Embrapa acumulou uma inflação de custos de 4,3%, revertendo o movimento de queda observado no trimestre que o antecedeu. O grupo Mão de obra atingiu variação de 17,6%, seguido pelos grupos Minerais, que apresentou uma inflação acumulada de 12,5% no período. O grupo Sanidade e reprodução registrou o acumulado de 7,8%, seguido do grupo Qualidade do leite, que foi de 1,8%. A novidade neste mês foi o grupo Concentrado, que voltou a acumular variação positiva, 1,6%. As deflações ocorreram nos grupos Energia e combustível e Volumosos. Respectivamente, foram -12,3% e -0,7%.

Leia mais: Preços dos alimentos tendem a cair após queda dos custos; saiba os motivos

A trajetória descendente da inflação acumulada no período de doze meses foi interrompida em agosto, quando voltou a subir, apresentando variação de 10,4%. Neste período de doze meses o custo do grupo Minerais, cresceu 32,8%, seguido de pelo grupo Volumosos, com 21,3% de variação acumulada. O grupo Mão de obra apresentou variação positiva, contribuindo para elevar os custos de inflação. O grupo Sanidade e reprodução registrou crescimento de 8,7%, Concentrado, 1,8% enquanto que dois grupos registraram deflação no acumulado de doze meses. São eles: Qualidade do leite, -0,5%, Energia e combustível -4,6%.

Maicon Rech

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