Crédito: Bianca Prezzi/Câmara Caxias
Ações de prevenção a estiagens, em Caxias do Sul, foram apresentadas durante reunião pública da Comissão de Agricultura, Agroindústria, Pecuária e Cooperativismo, realizada na tarde desta sexta-feira (11), na sala das comissões do Legislativo. Apesar dos riscos de seca para o verão, a direção do Samae garantiu que o município está preparado para enfrentar o verão 2023.
Na oportunidade, o diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Gilberto Meletti garantiu que, apesar dos riscos de seca para o verão, apontados pelos institutos de meteorologia, a cidade está preparada.
De acordo com o diretor-presidente, dois fatores contribuem com a preparação de Caxias, do ponto de vista hídrico: a preservação de recursos naturais e das bacias de captação e um mapeamento dos locais que ainda precisam de melhorias, no abastecimento de água.
“Todas as áreas urbanas do Interior já estão atendidas. Agora, tem havido uma atenção forte à parte rural. Em dois anos, houve a construção de mais de 80 quilômetros de extensão de rede, para o interior. Em Santa Lúcia do Piaí, temos dois poços do Samae e um locado, mas não atende à necessidade ao verão. Por isso, estamos implantando uma rede de três quilômetros”, explicou Meletti.
Em seguida, manifestou-se Neiva Rech, engenheira agrônoma do Samae. Ela complementou as informações do diretor. Ressaltou que 97,7% da população local é atendida com serviços de água potável. Destacou que, mesmo no que diz respeito ao abastecimento para a agricultura, a autarquia continua atenta para manter a água necessária.
Além da vereadora-presidente Gladis Frizzo/MDB, integram a Comissão de Agricultura, Agroindústria, Pecuária e Cooperativismo os vereadores Lucas Caregnato/PT, Ricardo Daneluz/PDT, Sandro Fantinel/PATRIOTA e Velocino Uez/PTB.
Com os objetivos de maximizar os investimentos financeiros e técnicos da autarquia, melhorar a tomada de decisões e integrar os setores envolvidos, servidores do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) trabalham no mapeamento das formas de abastecimento de água nas residências localizadas na área rural do Município. Os dados coletados até o momento foram apresentados ao Executivo durante a reunião de secretariado nesta quarta-feira (09/11), pela engenheira agrônoma, Neiva Rech.
Em março de 2021, iniciou-se o cadastro de abastecimento rural, que deve ser concluído ainda neste ano. Os dados coletados incluem informações tais como: quantidade exata de pessoas não atendidas; geolocalização; formas de abastecimento e estruturas disponíveis (vertentes, poços, bombas e reservatórios). A partir de dados prévios já foi possível diagnosticar que 90% da população do interior se abastece de fontes naturais ou poços. Assim, está sendo criado um banco de dados reunindo todas as informações coletadas e uma comissão interna será montada a fim de uniformizar as informações e planejar as ações futuras para levar a água potável para essas comunidades.
Conforme Neiva Rech, esse levantamento é fundamental para auxiliar no planejamento de ações e investimentos para o atendimento com água na área rural, amenizando a escassez, principalmente em períodos de estiagem.
“Dados do Ministério da Saúde apontam que 12.042 pessoas não têm acesso à água potável. Desse número, cerca de 25% apresentam vulnerabilidade pela escassez, representando cerca de 3 mil pessoas”, ilustra a engenheira agrônoma. Até o momento, equipes do Samae já cadastraram 11.401 pessoas que vivem no meio rural e se abastecem por fontes alternativas.
O atendimento das demandas será a próxima etapa a partir do diagnóstico, buscando executar dentro das condições técnicas possíveis. Os esforços também visam fazer com que a autarquia alcance a meta do Marco Legal do Saneamento, lei federal que determina que, até 2033, os municípios brasileiros tratem 90% do esgoto gerado e forneçam água potável para 99% da população.
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