(Foto: Divulgação)
Na última semana, Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e
Gestão (SPGG) do Rio Grande do Sul divulgou dados do segundo trimestre no agronegócio gaúcho. Dentre eles, uma queda na geração de empregos formais.
De acordo com o documento, o número de desligamentos (50.837) entre abril e junho superou o de admissões (43.630), resultando na perda de 7.207 postos de trabalho com carteira assinada. Ainda assim, em 2021, no mesmo período, o saldo também foi negativo, em 6.506 empregos perdidos.
Em entrevista a Rádio AGERT, o economista Rodrigo Feix, do Departamento de Economia e Estatística, detalhou.
“Essa queda foi originada sobretudo por setores vinculados à safra de verão aqui no Rio Grande do Sul. Então, as lavouras permanentes e temporárias foram os setores que mais perderam empregos nesse período”.
Dentre os segmentos dentro do agronegócio, definidos entre antes, dentro e depois da porteira, apenas o primeiro apresentou crescimento no período. Neste, destinados à produção e fornecimento de insumos, máquinas e equipamentos para a agropecuária, foram 1.320 empregos gerados. Já no “dentro da porteira”, com atividades agropecuárias, a queda foi de menos 5.152 postos de trabalho. Por sua vez, no “depois da porteira”, que abrange as agroindústrias, a perda foi de 3.375 empregos.
Dessa forma, as quedas nos empregos gerados também acabam sendo atreladas a seca enfrentada pelo Rio Grande do Sul no início de 2022. Rodrigo Feix ainda fez uma projeção para os próximos meses no estado.
“Temos uma dinâmica sazonal que é bastante conhecida para o segundo semestre que é a desmobilização de trabalhadores na indústria do fumo, esse é um movimento sazonal de destaque. E, também agora não tão relacionado a sazonalidade, mas sim a conjuntura, o que se observa é uma tendência ainda de queda de empregos no setor de carnes, um ambiente conjuntural ainda é grave no setor, principalmente, nos frigoríficos mais voltados ao mercado interno”. No último exemplo citado pelo economista, a justificativa é a dificuldade na expansão no consumo per capita de proteínas animais e inflação em alto patamar, o que afeta a renda dos trabalhadores de forma geral.
Ainda assim, mesmo com as quedas apresentadas no segundo trimestre, os primeiros seis meses de 2022 obtiveram um crescimento na geração de empregos no agronegócio gaúcho. De acordo com o documento entre janeiro e junho, o número de admissões (114.774) foi superior ao de desligamentos (100.843), resultando na criação de 13.931 postos de trabalho com carteira assinada no setor.
Dessa forma, 19% dos empregos gerados no estado em 2022 tiveram como origem o agro.
Para acessar o documento do estado, clique aqui.
Crédito da entrevista: Rádio AGERT
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